Dos cinco presos numa ação da Brigada Militar (BM), realizada na noite de 24 de setembro no KM2, Distrito de Tuiuty, dois receberam Alvará de Soltura e um Contramandado de Prisão no fim da tarde de quinta-feira, 12, e deixaram a Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves na sexta, 13. Os documentos foram expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, e assinados pela juíza de Direito, Fernanda Ghiringhelli de Azevedo.
Na ocasião da prisão, que contou com a participação de cerca de 50 policiais da BM de Bento Gonçalves, integrantes do 4º Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) e do canil do 12º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Caxias do Sul, juntamente com os cinco elementos, drogas e forte armamento foi recolhido com a quadrilha.
Na casa onde estava a quadrilha foram encontrados 18 tabletes de maconha pesando 17,7 quilos, dois tabletes de cocaína pesando dois quilos, uma pistola 9mm com numeração raspada, uma pistola 380, um Fuzil 556, um revólver calibre 12 modelo 586, uma pistola calibre 12, cerca de R$ 2,3 mil em dinheiro e R$ 3,8 mil em cheques, duas balanças de precisão, 19 munições calibre 12, 60 munições calibre 556, 32 munições calibre 380, dois carregadores de fuzil 556, cinco aparelhos celulares, sete câmeras de monitoramento, um rolo de plástico filme, um rolo de sacolas, dois coldres, um relógio, uma placa de colete a prova de balas, um monitor de 32 polegadas, uma faca, um veículo Hyundai HB20 de cor prata e um veículo Toyota Corola de cor cinza.
Os alvarás e o contramandado determinaram a soltura de Reni Alves da Silva, 40 anos, com antecedentes por homicídios, ameaças, porte ilegal de arma de fogo e lesões corporais; Maikon de Vargas, 23 anos, com passagens por porte de entorpecentes e cárcere privado e Izandra Gianello, 43 anos, com passagens por porte ilegal de arma de fogo, por ausência de justa causa.
Permanecem recolhidos na Penitenciária Estadual de Bento Gonçalves Silas Furtado Pereira, 20 anos, que já foi preso por tráfico de entorpecentes, receptação, roubo a pedestre e porte ilegal de armas.
Tanto a Brigada Militar quanto a Polícia Civil preferiram não se manifestar sobre a decisão da Juíza, mas acreditam que a atitude coloca em risco a segurança da sociedade bento-gonçalvense.
Relembre o caso
Foto: Brigada Militar/Divulgação