Sentença da juíza da 2ª Vara Criminal de Bento Gonçalves, Vanessa Lilian da Luz, foi assinada no final da tarde de ontem. Apontado com um dos maiores assaltantes de bancos do Sul do Brasil, Papagaio está recolhido à Pasc, em Charqueadas
O réu Claudio Adriano Ribeiro, conhecido como Papagaio, foi condenado a mais de 30 anos de reclusão em regime fechado pela juíza da 2ª Vara Criminal de Bento Gonçalves, Vanessa Lilian da Luz. A condenação foi por que no dia 6 de fevereiro de 2018 ele participou de roubo a um carro forte, em Bento.
A participação de Papagaio no crime foi apurada e ele respondeu por mais crimes, entre eles receptação e roubo de veículo, disparo contra policiais, resistência à prisão, cárcere privado e roubo ao carro forte da empresa de segurança Brinks.
O processo envolvia outros réus, mas durante a tramitação foi determinado o julgamento do réu Cláudio Adriano Ribeiro, em separado, porque na época ele se encontrava foragido. Meses depois, Papagaio foi preso no estado do Paraná, envolvido em outro assalto a carro forte.
Na sentença a juíza analisou a a culpabilidade, personalidade e conduta social do réu Claudio Adriano Ribeiro e seus antecedentes criminais, bem como a motivação do crime, gerando consequências e grandes riscos no plano de ataque ao carro forte, fixando a pena em 30 anos, 7 meses e 23 dias de reclusão.
O criminoso foi reconhecido por um dos vigilantes no mento em que ainda era negociada a rendição dos bandidos. Ele contou que todos os criminosos estavam com toucas ninja, e que em determinado momento um deles tirou a touca.
Nesse momento, conforme a testemunha, foi possível identificar Papagaio que negou pertencer a qualquer facção criminosa, e afirmou no interrogatório que não teve participação no roubo ao carro forte.
O réu não poderá apelar da setença em liberdade. Desde o ano passado ele está recolhido e cumpre outras penas na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) de onde, inclusive, foi o primeiro preso a escapar, ainda em 1999.
Foto: Susepe/Divulgação