O dia era 17 de março de 2020 e o que parecia notícia de TV, virou realidade. O mundo foi acometido rapidamente pela pandemia de Covid 19. Século XXI, na era da informação e tecnologia, um vírus se espalha rapidamente pelos continentes, oriundo da China, se alastra e acaba com mais de 15 milhões de pessoas em dois anos. Hoje, já perdemos a conta. Só pra ter uma ideia, isso significa a população inteira do estado do Rio Grande do Sul.
Ninguém sabia como agir. Isolamento social. Fecha fronteiras. Testes em massa. Fique em casa! Máscara, repouso, ivermectina, vitamina C, fake news, lavar compras do mercado e ruas da cidade. Muitas atitudes errôneas, mas na tentativa de frear o vírus. Mortes, sequelas, medo. Muitos pegaram, até você também pegar. Parecia impossível. Hoje, parece raro quem nunca pegou. Raro quem não conhece ninguém que veio a óbito em função do vírus. Enfim, vacina, mas será que devo fazer?
Hoje, pós pandemia, nem parece que já faz 4 anos! Aprendemos a lidar, virou comum, controlado. Dizia-se que ficariam alguns ensinamentos, como a importância da socialização, o valor à vida comum, a necessidade do outro, da natureza, de se exercitar já que ninguém sai igual de uma pandemia.
Embora a pandemia tenha sido controlada e o fim anunciado, precisamos lidar com o seu produto: lacunas na educação consideráveis, pessoas mais ansiosas e dependentes de telas, homeoffice permanente, mais networking e menos contato presencial, lives e eventos on-line. Tendências que encurtam distâncias, tornando acessível a participação de todos nos mais variados compromissos.
Alguns falam em novo normal uma vez que o mundo mudou. Muitos hábitos vieram pra ficar. Os sintomas gripais, agora, preocupam mais. Poucos espirram sem tapar a boca. Álcool gel virou item de bolsa e de carro. Higiene se itensificou.
Apesar de estarmos mais tranquilos em relação à transmissão / contaminação, neste ano, os números voltaram a subir no Brasil, o que demonstra que ainda não podemos relaxar os cuidados. Há novos casos, inclusive, de óbito em relação à doença.
Lembro como se fosse hoje. Estávamos até que alegres com uma semana em casa. O que ninguém sabia era que o mundo pararia naquele 17 de março. Use máscara! Fique em casa! Que bom que o tempo passou…