Nesta quinta-feira, dia 24 de março, completa um mês desde que a Rússia iniciou os bombardeios e a invasão ao território da Ucrânia. Os primeiros ataques datam de 24 de fevereiro, quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que os alvos militares do país vizinho fossem atacados. Hoje, as consequências do conflito são visíveis, como os quase 4 milhões de ucranianos refugiados, as quase 3 milhões de crianças em extrema necessidade no país, as centenas de vítimas fatais e os estragos em estruturas públicas e privadas nas diversas cidades.
Até então, a Organização das Nações Unidas (ONU) estipula que cerca de 7 milhões de pessoas estão deslocadas internamente, ou seja, tiveram que abandonar suas casas por pertencerem a regiões muito afetadas pelo conflito. Portanto, um a cada quatro ucranianos foram forçados a se deslocar. Além disso, as condições precárias impostas pelo cerco russo, fazem com que o povo da Ucrânia não tenha acesso a mantimentos básicos em muitos locais.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), somente o setor de saúde da Ucrânia sofre, em média, dois ataques e meio por dia, entre 24 de fevereiro e 21 de março. Por conta dessas atitudes do governo russo, outros países decidiram impor sansões econômicas sobre a Rússia, o que já afetou a economia mundial em diversos setores. Líderes aliados a Putin já se manifestaram contrários a essas mediadas, alertando inclusive sobre riscos nucleares para a guerra.
Recentemente, ambos países tem tentado negociações para chegar ao fim dos combates, porém, os tratados não saíram e o conflito segue. A lista de cidades cercadas pelo exército só aumenta e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, segue pedindo reforços e auxílio de organizações mundiais. O principal alvo russo, a capital Kiev, já está também sob fortes bombardeios. Até esta quinta-feira, um mês após o início dos ataques, não há previsão de encerramento para o conflito.
Foto: Gabinete do presidente da Ucrânia