O Brasil já viveu horrores com a inflação. No final da década de 1970 e em toda a década de 1980 foi terrível. Logo antes do plano Real, em 1993, nosso índice chegou a 2.477,15% ao ano. Inimaginável nos dias atuais.
Contudo, depois do Plano Real (1994), a inflação foi domada. Foi de 22,41% em 1995, em 9,56% em 1996, 5,22 em 97, 1,66% em 98. De lá para cá, os índices tiveram altos e baixos mas sempre controlados, quase todos menores que 10% ao ano e, nos últimos anos, 2018 com 3,75% e 2019 com 4,31%.
Mas alguns preços estão subindo muito atualmente, o que está elevando o temor do fantasma voltar.
O aumento de inflação está ocorrendo quase no mundo todo.
Ocorre que, com a Pandemia, muitos países adotaram posturas, corretas bem que se diga, de estimular o consumo baixando as taxas de juros para que não houvesse um total colapso das economias. Com exceção da Argentina, as taxas de juros de muito países ficaram bem baixas para que o estrago não fosse maior ainda. Com isso, o consumo continuou em bom ritmo e alguns setores aumentaram muito os preços por desequilíbrios entre a capacidade de produção ( muitas empresas pararam na pandemia ) e a demanda.
As previsões sobre a economia brasileira ainda estão robustas sinalizando que o PIB está em crescimento, a inflação subindo mas ainda num patamar relativamente controlado, o dólar também relativamente estável dentro de variações não muito significativas.
Domaremos o mal da inflação novamente? Sim.
Como? Infelizmente com aumento da taxa de juros ( SELIC ) que poderá causar uma redução do consumo mais adiante.
Mesmo assim, estando certos, ainda manteremos em bom nível a taxa de juros e a inflação. E o país tende a crescer.
Vamos em frente, saúde e sucesso.