O verão começou com um desafio inesperado para os banhistas no litoral gaúcho: uma infestação de águas-vivas, especialmente no Litoral Norte. As praias de Tramandaí, Capão da Canoa e Imbé lideram a lista de locais com maior incidência de queimaduras causadas por esses animais marinhos.
Segundo dados recentes, o número de casos de queimaduras por águas-vivas aumentou mais de 700% em relação ao mesmo período de 2023. Especialistas apontam que o fenômeno pode estar relacionado às condições climáticas, como o aumento da temperatura da água, e à movimentação das correntes marinhas, que favorecem o deslocamento desses organismos para áreas mais próximas à costa.
As autoridades alertam os banhistas sobre os cuidados necessários ao frequentar o mar. Caso haja contato com as águas-vivas, é importante evitar coçar ou lavar a área atingida com água doce, já que isso pode intensificar a dor. O ideal é lavar a região com água do mar e procurar atendimento médico, se necessário.
Com a alta temporada já em andamento, equipes de salvamento e postos de saúde nas praias têm reforçado os estoques de vinagre, utilizado para amenizar os efeitos das queimaduras, e intensificado orientações aos turistas.