Estive na cidade de Quito, no Equador, e li no jornal El Comércio de 20 de maio de 2015, página 6, matéria que tinha chamamento de capa: “Quito é parte da rota ilegal dos haitianos até o Brasil: os estrangeiros ficam om oito bairros da cidade até que os bandos de traficantes os levem ao Brasil. Em nove anos entraram 40565 haitianos mas só saíram legalmente 10391”.
Interessante a informação dos equatorianos, um país que não tem fronteira com o Brasil. Preocupante a notícia: rota ilegal, traficantes e 30.000 haitianos que saíram de forma ilegal.
Em maio de 2012 a Presidente (a) Dilma autorizou a entrega de 1200 vistos por ano aos haitianos. (4 x 1200 = 4.800, só!).
Por aqui, vamos assistindo a chegada de um povo que cada vez se torna mais numeroso e são vistos por toda parte. Sendo legal, ok.
Quando começaram a aparecer em Bento, falava-se que era para complementar a mão de obra faltante na cidade, especialmente em trabalhos mais difíceis, insalubres e perigosos.
Agora, em função do desgoverno que não acerta o passo do Brasil, o quadro mudou e há desemprego em todas as áreas de Bento. Os haitianos continuam chegando em ônibus lotados.
A permanência de todos no Brasil está legalizada? Por que a preocupação do Equador com os traficantes de pessoas?
Qual o critério do governador do Acre (Tião Viana – PT) ao “despachar” esta gente para o resto do Brasil? É feita uma consulta de emprego, escola e habitação ao local de destino? Os governantes de Bento Gonçalves são previamente consultados? A cidade suportará o ônus social? Tem compensação do governo federal?
No Haiti faz muito calor e aqui no Sul faz muito frio. Não vai ser fácil para estes imigrantes aguentarem nossa temperatura gelada. Quem está enviando este pessoal para Bento ignora a diferença de clima e nada sabe da nossa atual situação econômica, com desemprego.
Nada contra as pessoas que legalmente chegam para morar em nossa cidade mas é de preocupar. Gente sem emprego é ruim.
O “bom” é que vemos quase todo esse pessoal utilizando seu telefone celular, prova de que não há carestia (!?). Menos mal.