Defesas ucranianas fizeram tropas russas mudarem o foco do combate. Veja a situação recente do conflito
Nos últimos 100 dias, observamos uma guerra dolorosa entre Rússia e Ucrânia, onde as duas partes não conseguem chegar a um acordo, ou até mesmo colaborar para isso. Conflito esse que, segundo fontes ocidentais, tem custado mais de 15 mil vidas de soldados russos e um número ainda maior de vidas ucranianas, às quais as estimativas são incertas.
A Organização das Nações Unidas (ONU), estima que essa é a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, com mais de 14 milhões de pessoas exilados de suas casas. A ONU também confirma que mais de 4 mil civis perderam as suas vidas em meio a guerra, número esse que admitem estar muito abaixo da realidade.
Como está o confronto?
Contudo, em relação ao confronto, a Rússia controla 20% do território ucraniano, fato confirmado pelo presidente russo, Vadimir Puttin, na última quinta-feira, 26 de maio. As forças do país tem enfrentado grandes defensivas do exército ucraniano, visto que as mesmas estão apoiados de armamentos do Ocidente e treinadas por instrutores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Nesse contexto, fragilizado com o fracasso da ofensiva contra a Ucrânia, o governo russo tem concentrado suas forças na conquista da bacia de mineração do Donbass, um território ao leste da Ucrânia e perto das fronteiras e do abastecimento da Rússia.
Quando deve terminar?
Especialistas presumem que a Rússia precisará dar uma pausa e assumir uma guerra de posições e não mais de movimentos, pois suas forças e recursos estão esgotados. E que se nenhum dos envolvidos estiver disposto a negociar, poderemos ver uma espécie de conflito congelado de baixa intensidade.
Hoje, 2 de junho, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, anunciou que o trabalho só irá terminar quando “certos resultados” e metas forem alcançados.