Por 725 votos contra e 539 favoráveis a continuidade, a greve dos professores chega ao final em decisão na Assembleia Geral do Cpers, realizada nesta terça-feira, 14, no Colégio Cândido José de Godoi, em Porto Alegre.
Anunciada ainda em outubro, a greve geral liderada pelo sindicato da categoria, teve início no dia 18 de novembro de 2019. A paralisação visava sensibilizar deputados e a sociedade sobre o pacote do governo do Estado que prevê a revisão das carreiras dos servidores. Além disso, a greve exigia a regularização do pagamento dos salários, por reajuste imediato.
As carreiras de Estado justificam que serão afetadas diretamente pelo arrocho que resultará das medidas propostas pelo governo, entre elas a redução salarial devido à cobrança de alíquotas previdenciárias de aposentados e a incorporação de vantagens ao piso salarial do magistério, como forma de iludir a sociedade gaúcha sobre o cumprimento da lei.
Na semana passada, uma rodada de negociações entre governo e Cpers-Sindicato não obteve êxito no acordo para por fim à greve do magistério estadual. A principal pendência que impediu o acerto estava voltada ao pagamento dos dias parados e a recuperação das aulas.
Os presentes na assembleia decidiram ainda que deverão realizar uma paralisação no dia 27 de janeiro, caso os projetos que mexem com a carreira dos professores seja colocado em votação.
Foto: Cpers/Sindicato – Divulgação