Conforme a decisão da equipe de governo, o programa será encerrado até o final do ano, segundo ofício enviado às secretarias estaduais de Educação
Em uma decisão, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decidiu encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim). A medida foi confirmada por meio de ofício enviado às secretarias estaduais de Educação na segunda-feira, 10. Criado em 2019 no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a proposta tinha como objetivo propor que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares. Conforme a decisão da equipe de governo, o programa será encerrado até o final do ano, segundo documento enviado aos estados.
Ainda, de acordo com a previsão do Ministério da Educação, os militares que estão nas escolas sairão gradualmente. No documento, o MEC pede aos secretários que a transição seja cuidadosa para não atrapalhar o “cotidiano das escolas e as conquistas de organização que foram mobilizadas pelo programa”.
De acordo com informações do site do programa, ligado ao portal do MEC, pelo menos 200 escolas aderiram ao formato até 2022. O formato estabelecia uma cooperação entre MEC e Ministério da Defesa para dar apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, bem como na preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições.
O Rio Grande do Sul conta com 43 escolas desse modelo — 25 cadastradas no Pecim e 18 em um programa estadual inspirado no nacional. Na Serra, apenas dois educandários aderiram ao programa: EEEM Alexandre Zattera, em Caxias do Sul e EMEF Attílio Tosin, em Garibaldi.
Foto: Secretaria de Educação de Cabedelo/Divulgação