Escrevi no final do ano passado que, como tendência para esse ano nas contas públicas, seria a de que o governo gastaria muito mais recursos que se tinha idéia e que o governo anterior pelo simples fato de que governos de esquerda são expansionistas nas contas públicas, gostam de gastar recursos, gostam de estatais, gostam de utilizar recursos públicos para promover ações sociais.
Além disso, escrevi nas primeiras colunas desse ano que continuava com essa opinião mas que ainda era cedo para avaliar mas que tinha quase certeza que teríamos expansão nos gastos públicos.
Vejam os números até julho/23:
Vejam as notícias abaixo dos últimos dias:
Para pagar as contas, o governo precisa de dinheiro. Ou faz a “máquina de imprimir dinheiro” funcionar com maior velocidade ou paga mais juros pelos títulos do tesouro nacional ( ou outros títulos em poder do governo federal). Para essa segunda alternativa, há a elevação da taxa de juros de longo prazo, ou seja, o governo paga mais e mais juros para a sociedade comprar seus títulos e, com isso, aumenta as expectativas negativas para a economia como um todo.
AMBAS as opções são maléficas para a economia brasileira pois geram inflação e aumento da taxa de juros.
Esse ano, ainda temos alguns efeitos positivos do superávit do governo federal do ano passado mas que já está todo perdido pelo déficit desse ano de 2023.
Os governos precisam fazer sua parte de cortar gastos públicos e não expandir. Acontece que governos de esquerda dificilmente farão isso, não por aqui pelo menos. Privatizar? Nem pensar, dizem alguns governantes atuais. Cortar gastos ? Imagina, dizem outros.
Portanto, vê-se que o governo federal é gastador como política pública, beirando até o populismo. Se fossem investimentos produtivos, até estaria OK mas vejo que, por enquanto, há muito discurso e pouca prática na construção de ações para uma política fiscal mais controlada.
Investir em educação, inovação, novas matrizes energéticas, nova política industrial, abrir mercados internacionais, construir e implantar planos estratégicos de geração de emprego e renda, uma nova matriz tributária que não onere as atividades produtivas demasiadamente, redução do tamanho do estado seriam receitas concretas para sairmos desse patamar do crescimento quase zero em termos médios.
Continue a olhar para frente, invista em você e ajude na construção de uma cidade e um país cada vez melhor.
Pense nisso e sucesso.