As expectativas do Governo do Rio Grande do Sul em retornar com as aulas presenciais na rede pública estadual a partir de 1º de julho, não deverão se concretizar. A afirmação é do próprio governador Eduardo Leite que durante live na segunda-feira, 22, tratou do assunto, prorrogando a suspensão até a segunda quinzena do mesmo mês. Segundo o chefe do Executivo, o aumento no número de internações pelo novo coronavírus no RS afeta o retorno e provoca riscos à saúde dos estudantes. Ainda não há uma data definida para a volta às aulas. A confirmação da alteração deve ocorrer ainda esta semana.
Segundo Leite, o governo previa o retorno de alguma etapa de ensino em 1º de julho, mas, em razão das condições epidemiológicas e o rápido avanço da doença, as autoridades colocaram o pé no freio e estudam novas alternativas para a retomada do ensino do RS. “Estamos verificando, ainda não é uma decisão tomada, o que torna difícil haver um retorno em 1º de julho de qualquer etapa de ensino para além daquilo que tínhamos de liberação na educação”, afirmou Leite.
Suspensas desde março, tanto na rede pública quanto privada, o retorno das atividades presenciais nos educandários durante os primeiros dias de julho voltou a ser questionado, em razão do histórico de estresse para a rede de saúde estadual. Leite informou que a equipe trabalha na análise de dados e revisão de alguns protocolos para buscar uma nova data. “Trabalhamos com o retorno para a segunda quinzena de julho para a etapa de educação. Estamos analisando as internações e ao longo dessa semana, vamos anunciar de que forma identificamos a possibilidade do retorno presencial em algumas etapas de ensino”, garante.
Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini