A redução da jornada de trabalho e salário ou a suspensão de contratos de trabalhadores com carteira assinada poderá ser prorrogada por mais 60 dias. O governo estuda a possibilidade, mediante espaço no Orçamento para bancar os benefícios que a medida traria para compensar os atingidos. O trabalho segue sendo realizado pelo Ministério da Economia.
Se a proposta for aprovada, a prorrogação seguiria na mesma proporção de tempo do auxílio emergencial de R$ 600, ou seja, no máximo por dois meses. As regras atuais permitem que as empresas negociem com os trabalhadores a suspensão de contratos ou redução da jornada de trabalho por até 90 dias. Em contrapartida, o governo paga um benefício de até 100% da parcela do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito se fosse demitido, de acordo com a flexibilização negociada no contrato.