O presidente Jair Bolsonaro sancionou orçamento referente ao ano de 2022. Entre as manutenções está o valor de R$ 4,9 bilhões para o chamado fundo eleitoral, que será utilizado durante a campanha eleitoral deste ano. Em compensação, pouco mais de R$ 79,5 milhões de recursos que seriam destinados ao ensino e pesquisa na área da ciência e educação foram cortados. A previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores foi mantida no cronograma do governo, mesmo sem decisão favorável ao reajuste.
De acordo com o orçamento inicial, o valor do chamado fundão eleitoral seria de R$ 2,1 bilhões. No entanto, durante a tramitação da proposta no Congresso houve alterações que elevaram para quase R$ 5 bilhões. Não contentes, deputados e senadores querem ainda que o valor chegue em R$ 5,7 bilhões neste ano, inclusive, a ala política que apoia Jair Bolsonaro. Porém, a equipe econômica do governo defende que não haja novo reajuste no valor que já é praticamente o dobro do valor utilizado nas eleições de R$ 2018 e 2020.
Se por um lado Bolsonaro mantém recursos, por outro, como é o caso da pesquisa e educação, o orçamento de 2022 apresenta cortes. É o caso de diversos campos de pesquisa e desenvolvimento científico, sustentável, tecnologias digitais e modernização de instituições federais de ensino superior. No total, a previsão é de que com a sanção do orçamento, os cortes beirem os R$ 80 milhões nestas áreas.
Confira o valor de cada corte
- Pesquisa, desenvolvimento científico, difusão do conhecimento e popularização da ciência nas unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia: valor vetado R$ 429,7 mil.