Após reunião de integração da Federasul, César Anderle, diretor regional da Federasul, destaca o lançamento de uma nova escultura que simboliza a solidariedade do povo brasileiro, especialmente durante as enchentes de maio. O encontro, que reuniu os vice-presidentes regionais do Rio Grande do Sul, foi liderado pelo presidente da entidade, Rodrigo de Souza. Segundo Anderle, “foi um momento emblemático, histórico e emocionante”.
A obra, que será erguida entre o Palácio do Comércio e o Mercado Público, terá aproximadamente seis metros de altura e será feita inteiramente de aço. “A escultura representa um barco erguido pelas mãos dos brasileiros, em alusão à ajuda que recebemos durante as enchentes”, explica Anderle. Ele também detalha que a ideia partiu de uma parceria entre a Federasul e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre.
Anderle destaca que a peça busca homenagear tanto o povo gaúcho quanto o brasileiro. “Imaginávamos que o Rio Grande do Sul enfrentava suas crises sozinho, mas as enchentes mostraram a força da solidariedade do povo brasileiro”, afirma. A escultura também inclui a imagem de uma criança sendo resgatada, representando as vidas salvas durante os eventos climáticos.
Além de ser uma homenagem, a obra servirá como um marco histórico. “Ela ficará erguida a 1,74 metros, exatamente a altura que a água atingiu durante as enchentes, e vai nos lembrar da importância de estar preparados”, comenta. Ele ressalta a importância de manter as estruturas de proteção, como o muro da Mauá, e garantir a manutenção das bombas e diques de Porto Alegre.
Durante a mesma cerimônia, a Federasul também prestou uma homenagem especial ao Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), que celebra seus 110 anos de fundação. A entidade recebeu uma placa comemorativa em reconhecimento à sua trajetória e contribuição ao desenvolvimento regional.
A Federasul está em conversações com o Governo do Estado e a Câmara dos Deputados Estaduais para formalizar o projeto e garantir apoio. “Acreditamos que as autoridades também vão querer assinar essa obra, que é emblemática para o nosso estado”, conclui. A previsão é de que a escultura, além de manter viva a memória das enchentes, se torne um ponto turístico de destaque na capital gaúcha.