Até 1890, Bento Gonçalves era o “Quarto Distrito de São João do Monte Negro (hoje Montenegro).”
Pelo Ato nº 474 de 11 de outubro de 1890 foi oficializado o Município de Bento Gonçalves, que até esta data era a Colônia Dona Isabel.
Em 1901 foi lançada a pedra fundamental do edifício municipal, inaugurado no dia 20 de setembro de 1902.
Nos dias 28, 29 e 30 de janeiro de 1906, o município de Bento Gonçalves teve a primeira vez a visita de sua excelência o Dr Antônio Augusto Borges de Medeiros Presidente da Província do Estado do Rio Grande do Sul.
Em 1910 é fundado o jornal “Bento Gonçalves”, sendo colaboradores o Dr Antonio Casagrande, Antonio Soares, Amaury de Gusmão, Dr Gino Battochio, Padre Acierno e Júlio Lorenzoni, proprietário da tipografia. É fundada uma esola Prática Superior sob a direção do Dr. Antonio Casagrande. Foi inaugurado o telefone municipal. Nesse ano, iniciou dois importantes estabelecimentos vinícolas: a DREHER E A PASQUALI.
Em 1911, foram fundadas as cooperativas agrícolas iniciadas pelo Dr. Stéfano Paternó. O Dr. Silvio Pettinelli é nomeado para representar o Brasil na exposição de Roma em Turim (ITÁLIA).
Em 1912, chega a Bento Gonçalves o benemérito médico Dr. Bartholomeu Tacchini. Neste mesmo ano foi inaugurada a filial do Banco Pelotense, sendo nomeado gerente Gino Battochio.
Em 5 de outubro de 1914 foi um marco histórico. Uma reunião na Intendência Municipal, foi elaborado o Memorial, apresentando ao governo do Estado, pedindo a estrada de ferro.
Em 1915 foi criado o Colégio Elementar (hoje Escola Estadual Bento Gonçalves da Silva) sendo seu primeiro Diretor o professor Otto Müller.
Em 17 de julho de 1919 foi inaugurada a Agência do Banco Central do Comércio, sendo seu primeiro gerente Alberto Abott. Em 10 de agosto, chegou o tão esperado trem em Bento Gonçalves, ligando à Capital Porto Alegre. Em 29 de agosto fundação do Clube Esportivo. Em 22 de novembro, chuvas torrenciais, enchentes e desmoronamentos causaram danos enormes.
Em 1922, 15 de fevereiro foi lavrado o contrato com a Aliança do Sul para a instalação da luz elétrica. Também foram feitas grandes reformas na Igreja Matriz Santo Antonio.
Em 1924, 19 de novembro: Missa Campal no lote da IMIGRAÇÃO ITALIANA NO RIO GRANDE DO SUL. Foi publicada pela livraria GLOBO, de Porto Alegre, a obra “A COLONIZAÇÃO ITALIANA NO RIO GRANDE DO SUL – 50 ANOS em dois volumes, descrevendo relatos sobre a História, a economia e o desenvolvimento do município de Bento Gonçalves.
OBS: No ano de 2000, por ocasião das comemorações dos 125 anos da Imigração Italiana no RS, a SALTON VINHOS, fundada em 1910 patrocinou a reedição fiel, dos dois volumes, tornando acessível esta obra que constitui a mais importante de todas as publicações que se referem à presença italiana no Rio Grande do Sul.