A família da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, encontrada morta após quatro dias desaparecida no Monte Rinjani, na Indonésia, afirmou que ela foi vítima de negligência por parte da equipe de resgate. A jovem, natural de Niterói (RJ), caiu durante uma trilha na última sexta-feira (20), em uma queda estimada de aproximadamente 300 metros. O corpo foi localizado nesta terça-feira (24).

Em publicação nas redes sociais, os familiares de Juliana afirmaram que o resgate poderia ter evitado a morte, caso tivesse sido realizado dentro do tempo previsto inicialmente. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de sete horas, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais!”, diz o texto.

De acordo com o Parque Nacional do Monte Rinjani, responsável pela área onde ocorreu o acidente, a operação de resgate durou mais de 14 horas e foi conduzida de forma intensiva, “concluída com extremo cuidado”. A nota foi divulgada também pelas redes sociais.

O caso mobilizou a diplomacia brasileira. O Itamaraty confirmou o óbito e informou que acompanha a situação. No entanto, a família de Juliana também divulgou que o governo não poderá arcar com os custos de traslado do corpo da jovem, por se tratar de uma limitação legal do Estado brasileiro.