Uma boa notícia no combate ao novo coronavírus foi divulgada em um estudo publicado na plataforma medRxiv, mostrando que as vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e o imunizante da AstraZeneca, tem eficácia de 75% e 90%, respectivamente, contra hospitalizações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e óbitos no Brasil. Os números são considerados altamente eficazes para pacientes até 79 anos. A pesquisa tem como base, cerca de 75,9 milhões de brasileiros imunizados entre 18 de janeiro a 24 de julho.
O trabalho foi realizado por pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal de Ouro Preto, Universidade de São Paulo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade de Brasília e da London School of Hygiene & Tropical, apontam ainda que, em casos de idosos acima de 80 anos, a eficácia para ambos imunizantes diminui, sinalizando a necessidade da chamada “dose de reforço”. Segundo o estudo, nos casos da CoronaVac, a eficácia acima desta faixa etária chega a 67,2% e acima dos 90 anos, reduz para 33,6%.
Já no caso da AstraZeneca, o imunizante tem eficácia contra morte por 89,9% até os 89 anos de idade. Acima desta faixa etária, há redução, chegando a 65,4%.
Este é o primeiro levantamento nacional realizado para verificar a efetividade dos imunizantes que mais são utilizados no combate a covid-19 no país. No entanto, apesar do alto índice de eficácia, a chegada de novas variantes podem afetar a eficácia das vacinas.