A Embrapa Uva e Vinho e a Universidade do Estado da Carolina do Norte (EUA) promove, no dia 3 de dezembro, em Bento Gonçalves, o “II Seminário Técnico sobre o manejo e o controle de Drosophila suzukii”. O encontro contará com a palestra da Dra. Hannah Burrack, do Departamento de Entomologia da Universidade do Estado da Carolina do Norte, considerada uma das maiores autoridades mundiais no assunto, que irá falar sobre a biologia e o manejo da praga em pequenos frutos.
Com início às 13h30min, o evento é voltado a produtores, técnicos, agentes públicos vinculados à agricultura e demais interessados. Segundo Régis Sivori Silva dos Santos, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e também palestrante do evento, o Seminário terá função de orientar para identificar e controlar a praga, que vem se alastrando pelo país e prejudicando os produtores. “Inicialmente a Suzuki ocorreu no sul do país, em função das condições climáticas, com temperaturas mais baixas e uma umidade do ar mais alta. No entanto, recentemente foi registrada a ocorrência da praga em Brasília, o que é uma novidade. Acreditamos que somente com a troca de experiências poderemos controlar a sua evolução no Brasil”, comentou
Além da palestra, a Dra Hannah irá cumprir uma extensa agenda técnica de 15 dias no Brasil, visitando produtores e realizando o levantamento da situação no sul do país. O evento conta com o apoio do programa americano Farmer to Farmer, da Emater RS/ ASCAR e da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
Sobre a praga
A espécie Drosophila suzukii (Matsumura, 1931), também conhecida como drosófila-da-asa-manchada ou simplesmente Suzuki, é uma das principais pragas quarentenárias em expansão mundial na atualidade. Foi detectada pela primeira vez no Brasil em janeiro de 2014, em uma plantação de morangos na cidade de Vacaria (RS). É uma espécie nativa da Ásia, mas tem apresentado uma elevada capacidade invasora e de ocasionar danos em frutos ainda em maturação de uma grande diversidade de frutíferas, como cerejeiras, morangueiros, framboeseiras, amoreiras, quivizeiros, pessegueiros, videiras, dentre outros. Já foram realizados registros da praga em diversas regiões, incluíndo o Distrito Federal.
Informações da Embrapa.