Com a evolução da tecnologia, somada a falta de conserto dos aparelhos eletrônicos, o consumidor busca alternativas para o descarte legal de equipamentos. No município, a Associação Ativista Ecológica (AAECO), de Bento Gonçalves é referência na coleta de lixo eletrônico desde 2010. No entanto, o espaço onde está localizado é pequeno para a demanda de material que vem recebendo.
Atualmente, a sede é dividida em três salas, distantes uma da outra, próximas ao Estádio da Montanha, na avenida Osvaldo Aranha. Todo o material é armazenado cuidadosamente e sob a supervisão do ativista Gilnei Rigotto. Desde a sua criação, a associação tem registrado um crescente nos números referentes à coleta de eletrônicos. No primeiro ano foram coletados 24 toneladas. Após três anos, a média passou para 65 toneladas (confira o gráfico).
Entretanto, para um melhor desenvolvimento do trabalho é necessário um espaço maior. Assim, seria possível além do recebimento do material descartado, organizar o Museu Eletrônico, que hoje possui mais de 300 peças, onde seria possível, por exemplo, receber estudantes de escolas. No acervo há peças raras e belíssimas como máquinas de escrever e fotográficas, rádios, computadores, televisores, fitas cassetes (áudio) e VHS (vídeo), entre outros itens que relembram a evolução eletrônica.
Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário desta quarta-feira, 2 de março.