Leandro Mazzoccato, sócio do MG Club do Brasil, acaba de realizar um grande sonho: participou da Mille Miglia 2025.
Foi o navegador do piloto Marco Gatta, amigo italiano que o convidou para compartilhar o seu Amilcar CGSS Siluro Corsa 1926, carro francês com motor de quatro cilindros, 1.075 cm3 e 35 cv de potência. Competindo com outros 455 veículos, ficaram na 27ª posição, entre as 30 duplas que são premiadas ao fim de cinco dias e 1.900 kms de prova. “Só participar da lendária Mille Miglia já é uma vitória! Costuma haver mais de 200 carros em lista de espera. E são admitidos apenas veículos fabricados até 1957, que tenham participado da prova original, que era de velocidade e foi disputada até 1957”, destaca Mazzoccato.

Proibida em decorrência do acidente provocado pelo acidente de uma Ferrari que matou o piloto Alfonso de Portago, o navegador Edmund Nelson, e dez espectadores, retornaram em 1977 como prova de regularidade histórica.
A competição é intensa, a briga entre os primeiros é por centésimos de segundo no fim do roteiro, que vai de Bréscia a Roma e retorna a Bréscia, passando por cidades que se inscrevem para fazer parte do itinerário. “O trajeto é espetacular. As paisagens são belíssimas. A organização é impressionante. O público recebe os participantes de forma inacreditavelmente calorosa em ruas lotadas de bandeirinhas. O pessoal realmente busca o espírito histórico do que foram as edições passadas”, conta Mazzoccato, ao fim dos cinco dias da competição, que começou em 17 de junho, e acabou no último sábado, 21, à base de cerca de 500 km rodados por dia, exceto no primeiro, que teve roteiro de 300 kms, e na etapa final, que teve percurso de 200 kms.