A onda de violência em Caxias do Sul segue fazendo vítimas neste mês de janeiro. Na segunda-feira, 15, quatro pessoas foram assassinadas em diferentes regiões da cidade, elevando para 11, o número de mortos em 2024. De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades policiais, as vítimas são quatro homens, com idades entre 21 e 41 anos, alvejados por disparos de arma de fogo. Em um dos casos, duas pessoas ficaram feridas.
O primeiro registro ocorreu por volta das 19h, quando Diego Soares dos Santos, de 32 anos, foi encontrado morto em um matagal na rua Padre Antônio Vieira, no bairro Cristo Redentor. De acordo com testemunhas, o homem acabou sendo morto por dois homens. A vítima tinha antecedentes por furto, ameaça, desacato, tráfico de drogas e violação de domicílio.
Pouco tempo depois, em cerca de uma hora do primeiro crime, outra vítima. Um jovem, de 22 anos, que foi alvejado por disparos de arma de fogo na rua Martins Neves da Rocha, no bairro Centenário. Augusto César da Silva Barbosa foi encontrado morto. No local, um adolescente de 15 anos e uma mulher de 44 anos foram encontrados feridos e encaminhados para atendimento médico.
De acordo com a polícia, após atirarem contra Barbosa, os suspeitos empreenderam fuga e acabaram em confronto com a Brigada Militar na rua Joaquim Telles de Oliveira. Na ação, um jovem, de 21 anos, identificado como João Vitor de Carvalho acabou sendo morto. Outro homem de 27 anos foi preso pelo 4º Batalhão de Choque. Um terceiro envolvido conseguiu fugir.
A sequência de mortes continuou e, por volta das 22h, no bairro Jardim América, Henrique Turossi Silva de 41 anos foi encontrado morto. Segundo depoimento de populares, dois homens entraram uma residência e atiraram contra Silva, que acabou morrendo no local. Após o crime, a dupla fugiu em uma motocicleta. Silva tinha antecedentes, segundo a polícia.
Para se ter uma ideia, em janeiro do ano passado, o número de mortes violentas durante todo o mês de janeiro chegou a 12. Neste ano, apenas na metade do mês, o número já está praticamente igualado. Todos os casos agora seguem sendo investigados pela Polícia Civil.
Foto: Marcelo de Oliveira / Rádio Caxias / Reprodução