Sim, morreu. Muita tristeza. E daí? O que sobrou para as lembranças?
Tem gente que passa, e simplesmente se foi.
Outros então, post-mortem, recebem maus comentários: – “Que o diabo o carregue!”, ou então “Já era hora”. Isto é que é tristeza.
Ponho-me no lugar do “falecido” indesejado e minha vontade seria de retornar para uma nova vida, mas o que foi não volta mais. Não existe uma segunda oportunidade.
Vamos para o caso inverso: no velório todos lamentam o falecimento e recordam suas obras: – “Deixou um legado.”; “Pessoa muito boa e uma pena que estes se vão”; “Vai fazer falta” e por aí seguem os comentários.
Apesar da tristeza, o ambiente fica carregado de energia positiva.
E sem dar muito a Deus ou ao diabo, há aqueles que passam por esta vida sem serem notados. Só a saudade dos familiares, nada mais.
Hoje escrevi sobre a morte para que todos pensemos na vida.
O que estou fazendo aqui neste mundo?
Ninguém veio só para passar. Todos temos um pouco para fazer e dar e assim sermos lembrados como úteis.
Acredite que, mesmo parecendo insignificante o seu trabalho, ele é o que ficará na lembrança de todos. Faça bem feito, com esmero e entusiasmo. Certamente estará ajudando o mundo a ser melhor.
E se for convidado a participar de ações comunitárias, de interesse popular, até política, acredite que é uma oportunidade para fazer mais e ser lembrado como um daqueles que passaram deixando marcas. A humanidade precisa deste esforço e dedicação.
Todos somos parte do plano de Deus. Acredite que cada um de nós foi posto nesta vida para retribuir os talentos que recebeu.
E se um dia for no meu velório, acredite, eu me esforcei para fazer mais e melhor, tanto quanto você também pode se esforçar.