Essa expressão popular cabe muito bem na atual situação. Um período de chuvas intensas sempre causa problemas e não raramente, problemas sérios. Eles podem estar relacionados com as moradias e com rodovias. O vento fortíssimo que se verificou em várias localidades foi destruidor e espera-se que os atingidos recebam todo o apoio dos governos e das pessoas que sabem o quanto é importante a participação e colaboração de todos nessas horas. Moradia é o que o ser humano tem de mais importante. Portanto, se cada um der um pouquinho o problema dos atingidos pelo vento e pelas águas poderá ser reduzido ao mínimo.
E agora, José? II
Mas, o que poderemos esperar no tocante às rodovias? A situação de várias delas é precaríssima. Literalmente, todas estão seriamente danificadas pelas chuvas. A RS-446, trecho entre Carlos Barbosa e São Vendelino, está virada num “que é aquilo” e tantos buracos e crateras colocam em risco todos os que por ela trafegam. São milhares diariamente. Mas, a 453, a 444, a BR-470 também estão esburacadas. O diretor geral do DAER, Rogério Brasil Uberti (que foi coordenador do DAER em Bento Gonçalves por muitos anos), disse que foi decretada “situação de emergência” para a ERS-431. Segundo Uberti, até a BR-470 receberá recuperação. O Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias da Serra será utilizado emergencialmente. Podemos contar com isso, meu caro Rogério Brasil Uberti? Ou terei que, brevemente, questionar novamente nesta coluna “para que serve o DAER?” Será que agora vai, mesmo?
A Rua Coberta
Leio novamente edital da prefeitura de Bento Gonçalves sobre a Rua Coberta que trata do seu “mobiliário urbano e paisagístico”. Considerando-se que, escancaradamente, o local onde foi instalada (com verbas federais obtidas no governo Roberto Lunelli) não foi o adequado (graças aos “donos de Bento”), o questionamento que surge imponente é: vale a pena investir mais dinheiro público ali, onde foi construída? Essa pergunta que me fazem é recorrente. Mas, respondo a todos que a resposta, certamente, não virá. Afinal, para os gestores municipais impostos esta coluna não merece por parte deles nenhuma consideração, já que jamais obteve respostas para as perguntas que munícipes fazem por meu intermédio. Então, melhor sentarem a assistirem ao que será feito. Nada mais.
Não dá mais, prefeito!
Esta semana assisti a um programa de televisão onde o assunto “calçadas” foi a tônica. Na cidade de São Paulo já há projeto de lei votado e aprovado pela câmara de vereadores, devendo receber logo a sanção do prefeito. Trata-se do Estatuto do Pedestre. Nele estão previstos direitos e deveres do pedestre e multas a quem não cumprir. Um dos direitos é o de transitar por CALÇADAS DECENTES. Sim, e é o mínimo que se pode esperar, não? E aqui, em Bento? Quando teremos calçadas com um mínimo indício de respeito aos pedestres e cadeirantes? Ande a pé em Bento, no centro e nos bairros, Prefeito Pasin. Se depois disso não tomar atitudes radicais para sanar o festival de irregularidades que irá constatar, bem, aí é de largar, mesmo.