Roba de coparse!
A coisa ficou perigosa demais. Em função das motos, pequenas, ágeis e muitas vezes velozes, já estou dirigindo mais pelo espelho retrovisor do que pelo para-brisa do carro. Elas, as motos, aparecem do nada e passam pela gente pela direita, pela esquerda e só não passam por cima porque não tem asas. O problema é que seguido são os carros que estão passando por cima de motos.
As faixas de pedestres estão por todos os lugares. Algumas com sinaleiras para os pedestres, algumas com sinaleiras para pedestres e carros e outras sem qualquer sinal luminoso. Tem de todos os tipos: entre quebra-molas, nas esquinas, no meio das quadras e, seja como for, o pedestre tem a preferência.
Mais do que a preferência é importante a vida dos pedestres. Alguns vem numa disparada e se metem rua adentro com alto risco de não serem vistos pelos motoristas.
Na rodovia, BR que atravessa nossa cidade, a fila de carros, no final de expediente das empresas, fica tão longa e congestionada que o trânsito para. É alto o risco de acidente.
Na Osvaldo Aranha e Guilherme Fasolo tem horários difíceis. A fila de carros é de ponta a ponta. Não adianta desviar pelo Bonsucesso ou Borgo que muita gente já está fazendo isto.
Fico trabalhando mais uma meia hora e espero o trânsito se acalmar. O pior é que nem sempre dá para fazer isto em função dos compromissos.
A questão é: vai melhorar? Apesar dos esforços da municipalidade em encontrar maneiras alternativas para o trânsito ele somente será melhor, mais livre, seguro e rápido, se forem feitas obras de infraestrutura.
Bento tem uma topografia acidentada que ajuda pela facilidade em implantar os “buracos” ao invés dos viadutos.
O setor público não tem dinheiro para fazer investimentos e o povo continua comprando carros. Já não temos muitos lugares públicos para estacionar e o que mais prolifera são os estacionamentos privados. Bento está ficando uma cidade complicada.