Decisão ocorre após retorno da região para a bandeira laranja do modelo de Distanciamento Controlado do Governo do RS; presença de fiéis está limitada a 25% da capacidade de ocupação de cada local
Entra em vigor nesta terça-feira, 23, o decreto episcopal que autoriza a celebração de missas com a presença de fiéis nas paróquias, comunidades, oratórios e capelas da Diocese de Caxias do Sul. A flexibilização, assinada pelo bispo diocesano Dom José Gislon, ocorre após retorno à bandeira laranja no modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado e vem acompanhada por uma série de instruções de prevenção à Covid-19, incluindo a limitação a ocupação de apenas 25% de cada espaço em cada celebração.
De acordo com o comunicado oficial divulgado na segunda-feira, 22, caberá a cada comunidade verificar e organizar o fluxo de pessoas em cada missa. Apesar da flexibilização, a diocese orienta que fiéis pertencentes aos grupos de risco permaneçam cumprindo o isolamento e acompanhando as celebrações em casa pelos meios de comunicação.
Ainda, segundo a normativa, batizados poderão ser retomados, mediante às medidas de prevenção previamente determinadas. A nova alteração limita que apenas um padrinho e uma madrinha participem do ato. Casamentos também poderão ser realizados, no entanto, os noivos deverão atentar-se ao cumprimento dos protocolos emitidos pelas autoridades públicas e sanitárias, no que se refere à aglomeração de pessoas.
Uma das únicas normas que permaneceu inalterada faz referência aos velórios e sepultamentos que deverão permanecer em vigor as orientações expedidas pela Diocese que aconselham a restrição ao número estabelecido pelas normativas de cada funerária ou capela mortuária. Padres e ministros que se encontram no grupo de risco não devem presidir as cerimônias fúnebres.
Encontros de catequese, atividades pastorais em geral e festas de padroeiros e demais eventos que provoquem aglomeração de pessoas seguem suspensos. No entanto, estão autorizados eventos organizado no modelo “drive thru”, “delivery” ou “pague e leve”. As decisões seguem até quando perdurar a classificação da região na bandeira laranja.