Segundo a mitologia grega, o Labirinto de Creta foi construído pelo brilhante arquiteto e artesão Dédalo, a pedido do Rei Minos, para prender o Minotauro, personagem mitológico com corpo humano e cabeça de touro. Acredita-se que a lenda sobre a existência do labirinto tenha surgido a partir do Palácio de Knossos, cuja complexidade da arquitetura relaciona-se a complexidade do labirinto. Isto 1200 a.c. As ruínas do Palácio de Knossos são, até hoje, atração da ilha de Creta, na Grécia (infoescola).

Até hoje, um labirinto é sinônimo de local sem saída ou, pelo menos, de difícil saída. Será que nosso Brasil está num labirinto?

Nossas previsões para o crescimento do PIB para este ano estão se confirmando, assim como outras que fizemos ainda em 2014. Estamos dentro de uma situação difícil, uma crise.

E como sair dela, como sair do labirinto?

Do labirinto, segundo a lenda, Teseu entrou e matou o minotauro e conseguiu achar a saída de volta, segundo uma versão, por um carretel de linha que ele ia desenrolando quando entrava. Assim, para sair, foi só fazer o caminho inverso seguindo a linha que ele mesmo havia deixado.

Para sair da crise brasileira vai precisar mais do que isto. Mas, sem dúvida, precisamos de um Teseu. Por quê? Por que sempre serão precisos líderes que conduzem multidões aos caminhos certos. Sempre foi assim. O nosso problema é que há escassez de líderes neste país, principalmente líderes políticos que conseguiriam apresentar caminhos junto com a sociedade.

A presidente Dilma, por melhor que seja como pessoa, já deu mostra que está perdendo a pouca liderança que tinha. Nem aquela imagem de centralizadora e administradora contumaz temos ainda. Agora, nos parece que ela está perdida e, com isto, não temos norte na política econômica. Se temos, é para o lado errado.

Outros partidos estão ausentes. O PSDB não lidera nada. O PMDB só quer cargos. Briga num dia e dorme à luz de velas no outro. Outros partidos, mais esperneiam do que contribuem com o país. Quem tem mais de 30 partidos, na realidade, não tem nenhum.
Para sair do labirinto, precisamos de inteligência e visão de mundo. Não modelos centralizadores, míopes, socialistas como temos hoje no nosso Brasil. Precisamos, primeiramente, de líderes. Não somente na presidência, mas em cada família, em cada empresa, em cada escola, em cada município e estado. E precisamos reduzir o tamanho do estado na economia. Por que se arrecada tanto em impostos e parece que cada vez mais falta dinheiro? Respondo: pela má gestão do dinheiro público.

A inteligência que precisamos, de todos, está na mudança de foco: não podemos mais conviver com um modelo centrado somente no mercado interno, no populismo, no governo ineficaz, na alta carga tributária, na parceria com Venezuela e Cuba em vez dos EUA e Europa, na miopia de achar que o protecionismo é a solução, de aumentar sempre os impostos e não reduzir a despesa como todas as pessoas e empresas têm que fazer. Este modelo que está aí não daria certo por muito tempo e venho escrevendo isto há anos.

Todos nós devemos ser líderes. Seja você um(a) líder, mesmo que seja na sua família. Mude. Busque algo novo. Seja você um(a) líder na sua empresa, proponha mais, participe com ideias e inovações. Na sua universidade, busque maiores e melhores soluções para este país. Na sociedade, participe mais mesmo que seja com ideias.

Seja um líder, trabalhe com foco e vença as crises.
Pense nisso e sucesso.