Números foram apresentados nesta sexta-feira, 28, e mostram melhor resultado para este período desde 2014
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do emprego no Brasil referentes ao segundo trimestre do ano. Os números mostram que houve nova queda no número de desocupados, sendo considerado o menor resultado para o período desde 2014. O levantamento faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, apresentado na sexta-feira, 28 de julho.
De acordo com as informações, houve redução de 0,8% em comparação com o primeiro trimestre, quando a taxa de desemprego era de 8,8%. Os número são ainda mais animadores, se comparados com os dados do segundo trimestre do ano passado, quando o índice era de 9,3%.
Em números reais apresentados nesta sexta-feira, a estimativa do IBGE é de que cerca de 8,6 milhões de pessoas seguem sem emprego no Brasil. Por outro lado, houve aumento de 1,1% no índice de postos de trabalho, elevando para 98,9 milhões, o número de brasileiros com emprego nos últimos três meses.
A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy disse, durante apresentação dos dados, que os resultados são oriundos da recuperação dos postos de trabalho em diferentes setores. “Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, afirma.
Informalidade segue próxima dos 40% no país
Em número reais, a taxa de informalidade de 39,2% foi registrada no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% no primeiro trimestre, e de 40% no mesmo período de 2022. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, acrescenta Adriana.
O número de empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), por sua vez, cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior. Quando se compara com o mesmo período de 2022 houve alta de 3,1%, um acréscimo de 365 mil trabalhadores.
Na categoria dos que trabalham por conta própria, formada por 25,2 milhões, foi observada estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador apresentou uma redução de 491 mil postos de trabalho.