A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, por meio do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca), expediu na segunda-feira, 18, um ofício à Secretaria Estadual de Educação (Seduc) solicitando providências para solucionar a falta de agentes educacionais voltados à inclusão de pessoas com deficiência na rede pública de ensino.

Um levantamento realizado pela Defensoria constatou que, na maioria das escolas estaduais, não há profissionais capacitados para atuar na inclusão, embora todas possuam alunos com deficiência. O estudo ainda apontou que os únicos agentes disponíveis foram obtidos por meio de ações judiciais.

O documento também destaca a ausência integral de psicólogos e assistentes sociais nas instituições, profissionais que poderiam dar suporte direto aos estudantes e às famílias.

A dirigente do Nudeca, Paula Simões Dutra de Oliveira, assinou o ofício e reforçou a necessidade de implementação de políticas públicas efetivas na área da educação inclusiva. O núcleo ainda se colocou à disposição da Seduc para colaborar na construção de alternativas que viabilizem as medidas.