Tem pessoas que se arrependem por não ter falado NA HORA CERTA o que deveriam. Com meu amigo Santi foi diferente. O cachorrinho fazia xixi no portão da casa e ele descascou:
– “A Senhora não tem vergonha? Segurando o seu cachorro enquanto ele suja o portão de entrada da casa de minha mãe?”
– “Mas ele é pequeninho e o xixi não fede!”
– “Então, se não fede, deixe ele fazer no seu apartamento e depois traga-o para passear na rua. A Senhora faça o favor de voltar para seu apartamento e retorne com material para limpar este xixi”.
A mãe do Santi encontrou o portão e a calçada lavados. Que bom!
De minha parte, estou planejando uns dias de férias para fazer plantão numa fresta da janela da sala só para ficar espiando qual o cachorro que faz cocô bem na grama da entrada de minha casa.
Coisa nojenta! Fede é parece que o danado passa uma semana acumulando só para despejar tudo ali. Será que ele tem dono?
Já tratei deste tema noutras ocasiões, especialmente quando pisei numa daquelas, “esquecida” na calçada em frente ao Banco do Brasil da Osvaldo Aranha. É horrível ter que juntar da rua um palito de picolé e ficar desgrudando a desgraça da sola do sapato.
Ridículo!
Tem aqueles que levam o saquinho para catar a sujeira. Ótimo! Mas um “dono”, ao invés de levar para casa e colocar no lixo, ou no vaso, teve a petulância de jogar num terreno baldio. Houve quem flagrou o crime e disse que se daria ao trabalho de juntar todas e depois levaria para o jardim do tal arremessador. Quase deu briga.
Adoro cachorro mas só vou tê-lo quando me aposentar. Terei tempo para leva-lo por esta linda Bento Gonçalves e cuidarei das calçadas, ruas e jardins. Coleira numa mão e saquinho na outra.
Se você acompanha seu cachorrinho nas caminhadas, aposentado ou não, leve o saquinho para recolher a sujeira. Não tenha vergonha. É uma demonstração etiqueta (ética) e de cidadania.
Desculpem-me por voltar ao tema mas tenho que dar nos dedos e sem arrependimento por deixar de escrever. Certo foi o Santi!