Só dá Coronavírus na mídia. Parece que o mundo vai acabar.
No BRADESCO, quando me colocava ao par da saúde da minha conta corrente, que não está na UTI, conversei por vinte minutos com o Dr. Tregnago, médico pneumologista. Não o reconheci quando iniciamos a conversa e, como sempre, dei uma de entendido, não sabendo que estava falando com alguém que sabia muito sobre o tal de corona vírus. Obrigado pela aula, Dr. Tregnago.
Na conversa contei de minha viagem entre Campinas e Caxias do Sul, trecho aéreo que faço duas vezes por semana já há muito tempo a serviço da AIRSHIP DO BRASIL. No avião, ao meu lado, sentavam estavam pai e filho, ambos com máscaras protetoras, e desembarcaram em Caxias. No aeroporto de Campinas todos os atendentes também usavam máscaras protetoras.
Não tive pânico e, pelo contrário, fiquei feliz por ver a prevenção. É melhor prevenir do que remediar.
Tudo indica que o Coronavírus baterá nas portas de Bento Gonçalves e de alguma forma irá entrar.
Bom seria que nos colégios, especialmente onde as crianças são recebidas pelos recepcionistas com aquela carinhoso abraço e/ou aperto de mão; nas empresas, quando todos se encontram para mais uma jornada de trabalho; nas rodas de chimarrão, nos bares, nas reuniões, nas festas onde se aglomeram pessoas e, enfim, em todos os lugares, as pessoas adotassem hábitos de prevenção.
É necessário diminuir o contato físico desnecessário, como apertos de mão, abraços e beijos; se alguém tossir, seja por qualquer razão, ou espirrar, de preferência que tenha um lencinho de bolso, ou até um guardanapo, para não espalhar saliva no ar; lavar as mãos e lembrar para que todos, em casa e no trabalho, lavem com maior frequência e evitem o uso de coisas onde muitos colocam suas mãos (maçanetas de portas, botões de elevadores, telefones de uso comum, máquinas de cafezinho, etc…).
Esse bosta do vírus não pode destruir nossa tranquilidade e, como diz o ditado (“não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe”) assim como veio ele se vai. A droga é que sempre aparece outro desgraçado para perturbar o sossego.
Não podemos é nos entregar. Ainda não há remédio e teremos que reagir com a prevenção, minimizando os efeitos do intruso.
Sem pânico! Vamos superar esse tal de Corona.
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Preciso desculpar-me e como tal posso jogar a culpa, que é minha, em quem quiser. Portanto culpo o remédio que estou tomando para a memória (nem lembro o nome) que está fazendo pouco efeito.
Em crônica passada, escrevi errado o nome do locutor que brilhantemente anunciava os grupos de veteranos de dança artística que no Rodeio de Vacaria faziam apresentações. O nome correto é Pedro Junior, ao qual rendo minha homenagem pelo trabalho no tradicionalismo gaúcho.
Um abraço Pedro Junior.