• As notícias que correm pelos dois ou três ventos da cidade mostram o quanto é importante se preocupar, entender e acompanhar as ações do poder público.
    As réplicas e tréplicas mostram que os ventos ainda podem derrubar a casa dos três porquinhos sim. Aqueles que são bem amiguinhos do lobo mau, não da vovó.
    O que acho mais estranho, é a serenidade com que as coisas estão sendo feitas. Derruba casa, reconstrói casa. Dinheiro para isso não é problema, o dinheiro tá saindo da conta da vovó? Zero preocupação, zero explicação, zero comprometimento. Para onde está voltada a real atenção desse povo?
  • Um passo dado exige certa confiança em alguém, em qualquer âmbito. Alguém para sócio, para fornecedor, para parceiro, para amor. Quando podemos confiar nas pessoas, e quanto? Hoje um contrato é facilmente desfeito, quem dirá uma palavra. As desculpas tornaram-se fortes e corajosas, sem medo de serem felizes. Muitas vezes, dá até vergonha alheia.
  • A máscara caiu, mas a farsa não acabou. E TÁ TUDO BEM!
    Está tudo tão escancarado, tão estupidamente evidente e “normal”, que não importa qual seja seu erro – aquele totalmente evitável, desnecessário – , sempre tem aquela desculpa, aquela que dá ‘mó’ vergolha alheia, sabe? E como quase tudo que viraliza, rapidamente é esquecido. E TUDO VOLTA AO NORMAL?
  • Já ouvi gente dizer que nunca iremos confiar 100% em ninguém. Nem em nós mesmos. Então, ao invés de nos preocuparmos se o outro irá cumprir com sua parte, sendo hoje os fiscais do que não temos controle nenhum, paranóicos e doentes, devemos nos preocupar em cuidar do nosso lar: corpo e mente.
  • Sempre penso, na questão política e pessoal, em como decidir pela labuta da investigação ou pelo furar dos próprios olhos. Sei que o que os olhos não vêem, o coração não sente….mas e perder a beleza, as cores, as luzes? Sei que quanto mais mexe, mais fede….mas então vai ficar aí, fingindo que não existe um amontoado de bosta em cima do teu tapete?
  • Já estava previsto o ano do pai Ogum. Limpeza e desobstrução, aquele “acerto de contas”, que alguns não acreditam, mas que todo mundo teme. Não é carnaval, nem obrigatório, mas ainda tem gente usando máscara (e bastante, inclusive): a máscara que protege do coronavírus e, entre outras.

“Criei uma ilusão sobre você.
Minha culpa, minha máxima culpa.
Ilusão de que você seria o que você dizia ser, seria o que você demonstrava ser, e que faria o que dizia fazer.
Aí os ânimos se acalmaram, logo mostrou quem realmente é, e não te reconheci sem máscara”.