Apesar de os números estarem em decadência, Amauri Vargas observa que há risco, mas não tão grave quanto a primeira
Em meio a um cenário de dúvidas, o Brasil voltou a chamar a atenção de entidades de saúde, por conta do relaxamento das medidas de prevenção, ocasionado pelo retorno das aulas, aberturas aeroportos, rodovias, bares e comércio, além da volta às praias e realização de atividades em academias e locais fechados. Com início da segunda onda de Covid-19 na Europa, países do mundo inteiro devem começar a se preparar para aumento de casos da doença.
Difícil prever o comportamento do vírus e a evolução da doença, mas alguns padrões têm se seguido mundialmente. Amauri Vargas, coordenador da UPA
Os números em Bento Gonçalves está em decadência. O mês de outubro registrou 496 novos casos, 495 pacientes curados e 5 óbitos, contra 753, 733 e 12, respectivamente, em setembro. Contudo, o coordenador da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Bento Gonçalves, Amauri Vargas, aponta que é necessário reconhecer o risco de uma nova onda do coronavírus, para que os cuidados e a proteção continuem. “Tem sido difícil prever o comportamento do vírus e a evolução da doença, mas alguns padrões têm se seguido mundialmente. Apesar das curvas brasileiras terem sido diferentes das dos países europeus, o comportamento respeita alguns padrões, o que leva a crer que, também, poderemos ter uma segunda onda, mas provavelmente não tão acentuada quanto a atual na Europa, e não tão grave como a primeira, visto a assimilação da população acerca dos protocolos de higiene e dos tratamentos médicos nos casos graves da doença”, observa.