A queda do Império Romano descentralizou o poder e a simplicidade econômica da cultura dos bárbaros que não contemplava uma continuação da estrutura administrativa Romana. Porém, a produção documental não se extinguiu por completo, pois mesmo nesse extenso período de “ruralização”, fazia-se necessário o regime de registro de algumas atividades.
Em geral, os documentos eram regidos por alguns clérigos, herdeiros das práticas romanas. Uma das principais características dos arquivos medievais é o fato de que eles eram, em geral, constituídos por documentos recebidos: cartas de vassalagem, obrigações de senhores e servos. Os reis e senhores que não possuíam residência fixa, preservavam esses documentos junto aos seus tesouros ou depositavam em Instituições da Igreja Católica, que se tornou a primeira Instituição Medieval a desenvolver um sistema ARQUIVÍSTICO.
Há um consenso entre estudiosos de que a Revolução Francesa é um marco na história dos arquivos. Outro ponto positivo da Revolução Francesa foi o reconhecimento, por parte do Estado, de sua responsabilidade com a “HERANÇA DOCUMENTAL”. Somente após a Revolução o acesso tornou-se um DIREITO DO CIDADÃO. Inicia-se dessa forma uma nova fase dos ARQUIVOS, tratados, como colaboradores da administração e fonte de pesquisa para os HISTORIADORES E ESTUDIOSOS. Deve-se também salientar todo o suporte legal que envolve o tratamento arquivístico, contribuindo para a cristalização de um tratamento disciplinar. Isto é, normas para a administração de um tratamento de triagem, restauração e eliminação de documentos, depois de passarem pela Tabela de Temporalidade.
Essa ordenação classifica os DOCUMENTOS em: CICLO VITAL DE DOCUMENTOS.
A Primeira ou ARQUIVO CORRENTE , a frequência de uso é intensa, devem permanecer o mais possível organizados ao órgão que os produziram, A segunda idade, ARQUIVO INTERMEDIÁRIO, encontra-se documentos em que a frequência de uso diminui, mas sua conservação deve-se a prescrição de prazos legais, adminstrativos e fiscais, o acesso é RESTRITO, sob autorização, a terceira idade ou ARQUIVO PERMANENTE OU HISTÓRICO – é a guarda permanente dos documentos devidamente avaliados em caráter irrevogável, serão conservados para a pesquisa HISTÓRICA. É no ARQUIVO PERMANENTE que o documento vai começar sua operacionalidade, tornando-se útil para a pesquisa cinetífica. Historiadores, pesquisadores e interessados à pesquisa poderão conhecer o tesouro documental. Geralmente os arquivos históricos são Órgãos Federais, Estaduais e Municipais, tem como objetivo fundamental PRESERVAR O DOCUMENTO.
“O ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL DE BENTO GONÇALVES É PATRIMÔNIO HISTÓRICO DOCUMENTAL, E É UMA REFERÊNCIA NACIONAL”.
VOCÊ SABE O QUE É UM ARQUIVO HISTÓRICO? VOCÊ SABE AONDE ELE ESTÁ LOCALIZADO?