NÃO QUERO NEM SABER
Da ANIELLE, Ministra da Igualdade Racial, porque faço minha parte, negro ou branco bom, qualificado, que veio pedir emprego na minha empresa eu empreguei. Lamento pelas estatísticas, dos presidiários no país, 70% são negros. Nunca me importei que, no campinho da Caixa D’água da Estação Férrea, não me deixavam jogar “porque eu era branco”. Os pretos de então, são meus amigos até hoje, alguns já se foram. Cor não me faz distinguir. Postura, qualidade pessoal, respeito, pegada no trabalho é o que importa.
DA GUAJAJARA
Ministra dos Povos Indígenas. Quando eu era guri, em filme de índio eu torcia para os índios, não para os soldados. Semana passada ao trafegar pela ligação Xangrilá – Imbé passei por acompanhamento indígena, fiquei triste, a terra era deles e, agora, estão pedindo amparo. Estão na luta, fazem suas cestas, criam seus filhos, dormem em barracas, tomam banho nas sangas. Dali partiram outras 30 famílias que ganharam do Governo 14 hectares às margens da Lagoa, na Rota do Sol. Esses dias o Governador Leite homologou a construção de um acesso, um anel rodoviário de acesso a aldeia que vai custar em torno de 5 milhões de reais. Tem índios por aqui em Bento vindos de lá das Missões, querem terra, Prefeito reluta, seria como “capinar nos pés”, se seria, como a Ministra vai resolver essas questões do tipo “quem quer os índios”? Quem vai dar terra aos índios”? Nas reservas indígenas da Amazônia, os índios tem seu território invadido, querem suas terras, suas riquezas do solo e subsolo. Como os brancos, eles comercializam esta riqueza, transgridem a lei, mas a Lei Internacional é a seguinte: “protejam a Amazônia, protejam e salvem os índios da extinção”. Não dou muita ênfase a Ministra, com nome de branca e sobrenome de índia, porque vamos melhorar via educação das crianças, quando os políticos tiveram vergonha na cara ou o povo brasileiro tiver mais politização e souber ou não vender o voto por interesse.
DO VICE PRESIDENTE ALCKMIN
Foi, na minha opinião um bom Governador de São Paulo. Sem visibilidade e projeção política nacional, depois de execrar de forma abusiva LULA, aliou-se a ele e, eleito, virou Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Vai medir, ou interpretar, ou esculhambar, só Deus sabe, o diálogo entre os empresários e o governo. Seu teste de fogo será quando LULA colocar na rua seu pacotaço, já anunciados, de impostos ou taxações, para cobrir o rombo de bilhões do que ficou fora do “orçamento secreto” e que será utilizado para assistência social aos “manha guadanha”, entre os quais se misturam pobres e gente que tem condições de trabalhar mas, pra que se ganho R$600,00 mensais? “Vamos ajustar o país de acordo com seus interesses”, dizia Brizola. E vamos, “cada vez mais gente trabalhando para sustentar gente que não está trabalhando”.
DA TIBETE, TABLETE OU TEBET
Que fiasco, tentou vender competência nos debates e, até vendeu pelos votos que fez no entanto, ao aceitar ser Ministra de LULA, espatifou no solo seu avião de vôo solo. Metade de seu partido, o MDB, não queria ela Ministra, considera isso humilhante e fora dos propósitos da conquista da Presidência em eleições futuras. SIMONE nem sequer disse que “pensou Brasil”, disse apenas que saiu chamuscada ao aceitar o cargo ou encargo. Meu avô diria que Alckmin é um “pora béstia” e Simone uma “donzela da Política”. Será que são?
DOS ATOS TERRORISTAS
Sou do tempo do Getúlio Vargas. Vi e vivi várias badernas, sofri muito a instabilidade política e econômica do país porque eu era um jovem em busca do futuro. Com João Goulart no poder, o comunismo estava tomando conta do país. Veio o Golpe Militar, por ter publicado uma carta de uma mãe de um soldado americano que era contra o fato de seu filho lutar no Vietnã, sofri um inquérito militar, queriam cassar meus direitos políticos por dez anos e fechar o jornal, ação também motivada por desafetos políticos locais. Me acusavam de esquerdista, ocuparam meu gabinete na Prefeitura por 47 dias, na frente dela um Jeep do Exército. Um cabo motorista, um sargento e um Capitão condutor do Inquérito. O local de meu trabalho? Um canto qualquer, de pé, na Prefeitura. No final ficou provado que eu era um Santo e não um demônio, o relatório do Capitão decidiu por minha absolvição. O Brasil entrou nos eixos, acabou a baderna e a economia encontrou campo fértil para se consolidar e expandir. Fui ao Google para ver o que significava terrorismo e baderna. O que houve em Brasília segundo a ONU foi terrorismo. Que seja, mas, me digam, você não protege sua casa? Não tem arame farpado protegendo ou um esquema de segurança? Então você está frágil, como pode ter havido invasão, ou terrorismo segundo a ONU, sem que ninguém tenha reprimido? Tem que ter havido conivência. Apesar da repressão, que é política pois enquadrou Bolsonaristas contra o Governo que não é LULISTA e é uma miscelânea de interesses pessoais e de grupos, as desavenças vão continuar presumo, é um vaticínio. O povo é um detalhe, massa de manobra, a preocupação é apenas assisti-lo, de resto compete aos avós que estão usando sua aposentadoria, assistir aos netos; aos pais que se sacrificam para pagar os estudos e torcer para que os filhos tenham um emprego, não o melhor emprego, mas o que for possível. Assim, vamos aumentando a desigualdade social, será sempre a luta dos oprimidos contra os poderosos, assim preconizam os “esquerdistas”, de forma conveniente, pois a quem é proibido de ser empreendedor ou empresário neste país? Se não é proibido, faça igual ou respeite.
DO MINISTRO PODEROSO ALEXANDRE DE MORAES
Essa força que ele assumiu, com ares de ditador, só brota quando o poder político é fragilizado em seus conceitos morais, e quando os homens públicos perderam o respeito. LULA perdeu o respeito ao ser condenado várias vezes, o BOLSONARO botou os pés pelas mãos ao tentar se transformar em paladino da justiça. Me confesso indignado de ver tanta injustiça, tanta falta de zelo pelos verdadeiros interesses do Brasil, tanto fisiologismo político, tanto desajuste social, tanta falta de perspectiva para nossa juventude e para nossas crianças, de ver que a sustentabilidade do país não está na mão da classe política, do resultado da eleição, mas sim nas mãos da nossa economia, de nossas empresas. Do estímulo para que surjam mais empreendedores, mais empresários, mais investimentos que ativem nossos organismos de desenvolvimento e não de assistencialismo.
E A NOSSA BENTO?
Olhamos o Estado e o Brasil, com a preocupação da paz social, da igualdade, da fraternidade, das oportunidades, amamos o Brasil e o Rio Grande pelo que somos como povo comunicativo, alegre e pela complacência de absorvermos nossos problemas, nossas diferenças. Ao irmos lá pra fora é que podemos avaliar o quanto especiais e diferenciados nós somos. No entanto somos, ainda, aos olhos do mundo, tupiniquins e comedores de bananas. Vivemos em Bento em meio a seu esplendor, mas com uma preocupação básica, para onde vão os jovens e as nossas crianças. Foi aqui que nasceram, é aqui que estão sendo criados, é aqui que devem ser radicalizados e, transformar nosso meio social, cultural e econômico, com suas ideias de inovação, empreendedorismo, se isto não ocorrer vamos ficar uma cidade rica, velha e arcaica, sem oportunidades, os jovens terão que ir embora, na verdade os que podem já estão indo. Há quantos anos não surge uma nova empresa em Bento? Há quanto tempo não se ouve falar em ampliação de empresas, salvo raras exceções? Milhões são investidos aqui, mas no turismo, uma indústria que gera poucos empregos e exige a implantação de uma infraestrutura onerosa aos cofres públicos. Onde, como e quando esse futuro é debatido? Nem sequer entre os municípios do estado em melhor qualidade de vida nós estamos. Esta semana saiu a divulgação, do Índice de Concorrência dos Municípios em 2022, levantamento do Ministério da Economia para avaliar ambientes de negócios das cidades. Bento não aparece, Porto Alegre lidera em primeiro lugar em todo o país. As cidades gaúchas que mereceram destaque estão: Porto Alegre (1º); Santa Maria (11º); Gravataí (32º); Caxias do Sul (39º); Viamão (56º); Canoas (77º) e Pelotas (112º). Quesitos avaliados no levantamento: infraestrutura; empreendedorismo e segurança jurídica. A estratégia para conquistar o indicador é atribuída, principalmente, aos secretários de desenvolvimento e turismo do município. Participaram 119 municípios formados por capitais e cidades. Temos em Bento 130 mil habitantes, ou mais, daqui três anos chegaremos aos 250 mil habitantes. O que conquistaremos até lá? Como faremos, qual o planejamento? Como será o nosso Município? Como será o futuro de nossa gente? O fundamental, no momento, é a sustentabilidade de nosso exemplar polo moveleiro, metalmecânico e turístico mas, debater, planejar nosso futuro é fundamental, mormente levando-se em conta de que todos os municípios do estado estão se desenvolvendo e evoluindo, ao que parece, numa velocidade superior a nossa. Vamos debater esse cenário Prefeito?
CURTAS E PODEROSAS
• Na Alemanha, um motorista morreu ao acidentar o veículo que dirigia. O fato inusitado é que ele transportava 4 caixões com os defuntos dentro. Será que ele estava ouvindo uma “Voz do além” e ficou perturbado?
Quem é a figura da foto? É o nosso SANTO ANTÔNIO, foto criada em modelagem tridimensional com as feições do Santo em seus últimos anos de vida. Olhem o cabelinho e as bochechas dele! Imagem foi desenvolvida pelo design brasileiro Cícero Moraes e o antropólogo italiano Nicola Carrara (por pouco não é Caprara), da Universidade de Pádua, Itália, Cidade do Santo.