QUINTA-FEIRA DIFERENCIADA
Eu gosto da quinta-feira, meu horóscopo diz que a quinta-feira é meu dia especial, sempre é. Mas esta quinta-feira foi especialmente diferenciada. Eu sempre defendi que o CIC traga, para falar os associados, nossas lideranças, GENTE NOSSA FALANDO PARA NOSSA GENTE. Daí se colhem exemplos de empreendedorismo, liderança, superação e humildade. Os grandes líderes brotam da terra, os empreendedores dos exemplos de seus antepassados, vejam Bento, empresários moveleiros passaram pelo “chão de fábrica”; os do setor metalurgico “em torno de um torno”; os viticultores e vinicultores da tradição familiar e debaixo dos parrepais. Isso dá solidez, confiança e coragem. Nesta quinta o CIC acolheu, para falar de si e de seus empreendimentos JUAREZ VALDUGA, um “monstro” do setor vitivinicola, e JAIME ANDREAZZA, um ícone do setor supermercadista. Assim como já haviam impactado CLÓVIS TRAMONTINA e CÉSAR CINI, JUAREZ e JAIME impactaram. Da boca deles saíram preciosidades. Vejam o que disse o JAIME: “sucessão familiar começa ainda quando os filhos e os sobrinhos da gente, pequenos, nos ajudam a repor mercadorias nas gondolas, Desde cedo conhecem o negócio da família e despertam o interesse pela continuidade. Assim deve ser com as empresas familiares”. Bem assim, eu chamo essas pessoas de “aprendizes de feiticeiro”. JUAREZ VALDUGA foi mais longe em seus conceitos: “ociosidade para mim é uma palavra que consta apenas no dicionário, faço do meu trabalho um lazer, não tenho tempo ocioso”. JUAREZ ama aquilo que faz e quem ama seu trabalho não tem realmente ociosidade pois a mente está em constante criatividade e observação, “é um laboratório de ideias”. Em determinado momento JUAREZ defendeu ações para “criarmos uma identidade regional, própria para fortalecer a Serra Gaúcha, precisamos estar mais unidos, assim seremos mais fortes”. Quem está próximo de mim sabe de quanto eu tenho defendido a integração regional, não vejo representações empresariais, ao menos de Barbosa, Garibaldi, Bento, Pinto Bandeira, Monte Belo e Santa Teresa, reunidas constantemente para debater necessidades de interesses regionais. Não faz muito tempo, JUAREZ fez isso em sua empresa e a ressonância, ao defenderem um projeto turístico, foi fantástica. Semana passada Caxias, inclusive através de uma Frete Parlamentar dos Vereadores, se mobilizou para termos imediatas melhorias na ROTA DO SOL, citando os principais problemas da rodovia. Onde é que isso não interessa a nós também? De que forma estamos reivindicando? Só defendermos nosso futuro através de ações políticas, por parte da classe política, não é suficiente. Quem move a roda são os empresários, as lideranças comunitárias. Neste particular JUAREZ defendeu que “o CIC tem que cobrar mais do Prefeito. Nós, empreendedores, não podemos esperar em torno de 2 anos para a aprovação de um projeto”. E, se dirigindo ao Prefeito, bradou: “Prefeito, menos burocracia da Prefeitura, deixem os empresários fazerem sua parte”. Esta semana o Presidente LULA deu posse ao CONSELHÃO, ponto de apoio que pretende ter para ter mais governabilidade e acertar na decisão das prioridades do Brasil. Tem de tudo nele, políticos, empresários, artistas, pensadores. Se vai funcionar não sei, dependerá só do Presidente. Um dos acontecimentos que me impactaram foi o fato do então Governador do RS Germano Rigotto ter constituído um CONSELHÃO, tinha gente de peso nele, as maiores lideranças empresariais inclusive. Por eles foi elaborado um minucioso plano de gestão do estado. Apresentado em reunião foi rechaçado pelo Governador com o argumento de que “fui eleito para conduzir o estado politicamente e não como uma empresa”. O CONSELHÃO DO RIGOTTO acabou aí, perdeu o Governador, perdeu o Rio Grande, que ainda está correndo atrás do terreno perdido. Não faz muito tempo o Prefeito DIOGO reuniu inúmeras lideranças de Entidades, não sei qual era a pauta do encontro. Meu desencanto veio depois, soube que um “infiltrado” ultrapassou as portas do PALÁCIO MUNICIPAL e não só deu de cara com a reunião mas, também, teria “acabado com ela” pela conduta inconveniente. Torço para que o Prefeito ouça o clamor das lideranças, feito JUAREZ VALDUGA. Espero que o “infiltrado” não o desestimule e que o JUAREZ o incentive.
O OUTRO LADO DA QUINTA
Na quinta a tardinha fui ver, detalhadamente, a FIEMA BRASIL. Fui a “pezito” do Semanário até o Parque, fui cumprimentando um por um, do empresário ao guarda do parque. Dos automóveis vieram buzinaços, do guarda um cumprimento entusiasmado, isso me levou a um pensamento meteórico e logo deletado: “bah tchê, sou um cara popular”. Deletado, fui em frente, passei por calçada levantada pelas raízes das árvores cujas raízes não crescem para baixo, mas sim para os lados, um erro estratégico. Fui examinando estande por estande e refletindo “para onde caminha a humanidade”. Me lembrei do Manzanero com sua estupenda canção “esta tarde vi chover, vi gente passar e no estavas tu”. Vi gente com cara de “Professor Pardal”, vi gente focada, vi empresários empreendedores, vi o futuro e uma grandeza que não consigo alcançar. Depois de passar pelo “cara-crachá”, e perguntando a recepcionista se “ia ter o sorteio de um automóvel para os visitantes” e esperar um pouco para que ela se recompusesse do riso intenso, cheguei nas STARTUPS. Me detive a ouvir um palestrante cujo tema achei interessante. Depois de ouvir dele que “eu cheguei ao empreendedorismo com romantismo, achando que tudo era fácil e logo, logo, concluí que “A TRANSFORMAÇÃO TAMBÉM É UM PROCESSO POLÍTICO”. Quer dizer que quando caminhamos em direção a ela encontramos divergências, contestações, aplausos, reconhecimento, avanços, aos quais temos que nos adaptar com uma conduta politicamente correta. Prossegui minha caminhada analítica e encontro, no corredor, o JONAS BREVIA, Presidente da Feira com o sorriso “de orelha a orelha”, o Presidente da Fundaparque Laudir Piccoli falando dos investimentos dos pavilhões, cinco milhões aqui, cinco milhões lá, de uma Entidade que até meses atrás não tinha dinheiro para pagar a luz e água; o Presidente do Esportivo Leocir Glowacki, que está em processo de sucessão, tem seu substituto mas que está precisando de estímulos por parte de “eu, tu, ele, nós, vós, eles”, quer dizer, Prefeito, CIC, Presidente da Câmara, de todos. Para ter a “vida mansa” o Esportivo precisa arrecadar “segundo os analíticos do clube”, três milhões por ano, dinheiro que terá que sair da comunidade, pois ao cair para a segunda divisão dispensou os um milhão de reias que viria da Federação. “Ma, andiamo avanti”, encontrei também a sempre sorridente Eliana Lorenzini que cada vez que a encontro, leio na sua fronte a logomarca ABRAÇAI. Antes do ELES NA COZINHA, da Maria Lucia, vai vir o ELES NA PASSARELA, da Eliana. Quando JOVINO DEMARI, o que fazia acontecer de modo especial, era Presidente, me convidou duas vezes para desfilar. Tive medo de cair da passarela, de ficar famoso mas, fator determinante foi de que “não houve acerto do cachê com a loja cujas roupas eu ia vestir”, he, he, he. No ELES NA COZINHA eu fazia parte da equipe do ANTONIO FRIZZO, ou ele da minha, não lembro. Fizemos um prato com criatividade, de camarão. Que nome íamos dar ao prato? Lasquei, “camarão a não sei o que”, e assim ficou estigmatizado. Fez sucesso o prato (ainda faz), a fila da repetição era enorme, não havia mais, fui até o fogão e vi que havia uma “reserva técnica” do Frizzo. Com o lema “estamos aqui para servir e não para ser servido”, lancei mão dos camarões e servi para os “duplamente necessitados”. Ficamos nós da equipe, sem janta, fui demitido da equipe. Fiquei aliviado, não estava sendo possível adotar os preceitos do Pequeno Príncipe: “tu serás eternamente responsável pelo que cativas”.
CURTAS E PODEROSAS
- Segundo Pesquisa da GENIAL PESQUISAS, feita a nível nacional, “O GOVERNO LULA É CONSIDERADO NEGATIVO PARA 86% DO MERCADO FINANCEIRO”. E, PARA 90% dos pesquisados, ele CAMINHA NA DIREÇÃO ERRADA. Você acredita em pesquisas?
- O SICREDI distribuirá 2,5 BILHÕES em resultado, aos seus 6,5 milhões de Associados. Sou fã do SICREDI, quisera ser associado, por enquanto jogo na LOTO.
- Clube Aliança sob presidência de José Antonio Francio, preparando JANTAR-BAILE, comemorativo dos seus 117 anos.
- Em GUAPOCITY, bandidos traficantes estão se matando. Em Guaporé? Me chamou a atenção a declaração do Delegado: “entre 2021 e 2022, com a interdição do presídio os nossos presos eram encaminhados para o presídio de Bento e Caxias e passaram a firmar parcerias com presos de outras facções. Voltaram a Guaporé integrando outro grupo. A facção local para não perder força se aliou a um grupo rival, essa disputa desencadeia disputas. O nosso problema hoje são as drogas”. Se entendi bem os presídios de Bento e Caxias serviram de pós graduação para os presos de Guaporé, provisoriamente instalados por aqui? Quem deveria ser preso, quem vende ou quem consome a droga? Se tem o bafômetro, porque não tem um drogômetro? Motoristas bêbados são presos e cassados porque “colocam em risco a sociedade”, os drogados “são o próprio risco”. Então?
- 24,7 bilhões é o valor que a Petrobrás vai distribuir de dividendos aos acionistas. Eu disse aos acionistas e não aos ladrões da República.
- Feminicidio no Progresso. Quantas mulheres estão acuadas com medo de denunciar as agressões e maus tratos por parte dos companheiros? Se o fizerem morrem, como morreu a Carla Carolynne Santos de Paiva? O nenê vai crescer sem a mãe e com ódio do pai. As crianças, sempre as maiores vítimas, ficam estigmatizadas para o resto da vida.