O prefeito Diogo e sua reeleição
Nós tínhamos, no passado, aqui em Bento, o SIQUEIRA, que era pintor para uns, para outros não, e que vendia suas obras de porta em porta, de maneira até tempestiva e marketeando dizendo que “a arte era cultura”, bem, se arte é cultura sou culto, tenho diversas obras de arte, embora algumas sejam cópias, penduradas por aí, mais de 40 diria, a maioria dos artistas de Bento, assim como tenho esculturas, fruto de um passado obreiro de artistas como SIQUEIRA, SCHENATTO e BEZ BATTI. Agora o “cultivo” da arte em Bento é mais discreto, tímido, fosse eu artista venderia meus quadros até dentro da MARIA FUMAÇA, na PRAÇA SÃO BENTO, na PRAÇA DAS ROSAS. Em MONTPARNASSE em PARIS, a comercialização de OBRAS DE ARTE é agressiva, porém saudável, no calçadão de FORTALEZA, no Ceará, também. Comprei obras em PARIS e em FORTALEZA.
O Siqueira prefeito
Bem, temos o nome SIQUEIRA também como Prefeito, acrescido de DIOGO e de SEGABINAZZI, não vou dizer que ele é um artista, mas ele pinta bem a história política de Bento, passou a ser o segundo Prefeito mais votado de Bento, o PASIN, que é o primeiro, que se cuide. Vou pintar, para vocês, vejam que eu disse vou pintar, cada um pinte como quiser, o quadro é meu, a pintura é minha e é aqui que eu a estou vendendo, DIOGO é um ser humano cordial, o abraço é sincero e envolvente e vem sempre acompanhado de um sorriso com olhos nos olhos. Faz bem às pessoas receber um cumprimento assim. “O Prefeito Diogo é um bom moço, gente boa”, eu ouvia aqui, ali, porque sou muito de ouvir as pessoas, não só em Bento, mas onde eu estiver ou estive, é de minha personalidade. A gestão de DIOGO, o bom moço, ia se arrastando. Muito se falava em investimentos necessários e inexistentes, em secretários inoperosos, da falta de diálogo com as forças vivas, essas coisas de “Prefeito imaginário”.
O upgrade
Aí, um dia, DEUS olhou para baixo e disse: “estão maltratando os rios, a natureza, vou dar um puxão de orelha e lá veio a enchente e, depois, mais uma, após COVID. Aí, DIOGO mostrou que não era só um Prefeito “bom moço” mas era também um Prefeito heroico ao bradar o “VAMOS FAZER DO NOSSO JEITO”. Com ele deu um “dane-se” a ajuda que não vinha de forma urgente e necessária, dos Governos Estadual e Federal, arregimentou seguidores, foi seguido por um voluntariado solidário e corajoso e tivemos uma BENTO SOLIDÁRIA, que poderia até sair por aí cantando “SIRVAM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA TERRA”. Mesmo que não tivéssemos cantando, em respeito ao HINO DO RIO GRANDE, o gesto ecoou pelo Brasil afora e vieram mais recursos humanos, mais solidariedades e, assim, o “AMOR POR BENTO SE FEZ MAIOR”. Me orgulho disso, das posturas e gestos do Prefeito, dos voluntários, do “batalhão da solidariedade composto pelo povo de Bento”, todos viraram irmãos de luta do Prefeito.
Nova batalha
Depois do COVID, da ENCHENTE 1, da ENCHENTE 2, e a luta decorrente pela reconstrução e prevenção, o Prefeito foi enfrentar uma nova batalha, essa política, a da reeleição, ciente de que ganhar batalhas não é ganhar a guerra, é HABILITAR-SE A GANHAR A GUERRA. DIOGO não tinha a seu favor, o empreendedorismo, um Parque Público para chamar de seu, não tinha um município entre os de melhor qualidade de vida, entre os de melhor desenvolvimento, não temos processos eficientes e monitorados pelo Poder Público de qualificação de mão de obra, o empresariado precisa de mão de obra e não temos um projeto de arregimentação, não temos um projeto turístico, daqui uns dias Caxias vai fazer com que COMBATAMOS A SUA SOMBRA e, por aí vai, nada disso afetou a imagem do nosso “herói do combate ao COVID e das duas enchentes”. O raciocínio foi de que “isso ele pode fazer depois de ser reeleito”, no segundo mandato que será a BATALHA FINAL da guerra da consolidação política e de bom gestor. Terá, sem dúvida, a seu favor, todos os que querem uma BENTO MAIOR, formatada, quem sabe, no BENTO+20 ou numa ação que agregue também o pensamento das forças vivas, dentro de um processo de gestão de FAZER MESMO QUE ERRANDO ou, DEIXANDO DE FAZER O MENOS POSSÍVEL.
Oposição ao prefeito
Vamos partir do seguinte princípio: dos Vereadores de oposição na Câmara, quem fez oposição ao Prefeito? Quase ninguém ou, ninguém! Dos Vereadores, quem defendeu publicamente os interesses de Bento? Quase nenhum ou, nenhum! Dos líderes políticos partidários, não coligados ao Prefeito, quem lutou pelos interesses de Bento, defendendo publicamente suas posições? Quase ninguém ou, ninguém! Essas circunstâncias somadas ao BRADO “VAMOS FAZER DO NOSSO JEITO”, fez com que as oposições, exceção PT, se unissem fundamentadas na eleição de 2020, fulano tem tantos votos, ciclano tem tantos votos, meu vice tem tantos votos e eu tenho tantos votos. Sob ponto de vista teórico e matemático, o raciocínio era de que “havia chances de ganhar”. Assim, Caleffi só aceitou ser candidato se todos se unissem; Pasqualotto capitulou em sua ideia de ser candidato a Prefeito e aceitou ser vice-Prefeito; e, Gabrielli, que também queria ser candidato, depois de já ter sido Prefeito, cedeu, limitou-se a ser Vereador obtendo pouco mais de 500 votos. Nada deu certo, explico porque. Primeiro: para ganhar de DIOGO é preciso ter o carisma que ele tem, a oposição não conseguiu demonstrar. Segundo: dos candidatos da oposição, não houve quem tivesse suficiente atuação comunitária, ou em defesa de interesses de Bento, ou de militância nos bairros e interior. Terceiro: o candidato a vice-Prefeito, Pasqualotto, que vinha vindo muito bem na condução do Legislativo como Presidente, deu uma guinada violenta, que não caiu no gosto popular, ao demonstrar certa “agressividade”. Terá que rever posições e reconstruir seu projeto político. Assim a oposição, que teoricamente tinha tudo para sonhar em ganhar a eleição, na prática, tinha tudo para perder. Mas, mesmo assim, conseguiu 30% dos votos, mais os do PT.
O futuro político
DIOGO e PASIN saíram vitoriosos. No futuro terão que formatar, de forma mais “progressista”, o futuro de Bento. Não sei se a oposição permanecerá, mas se o fizer, terá que cuidar de Bento e ser de Bento da maneira que Bento espera ou quer. Bento quer ser mais, mais pra si, não comparada aos outros municípios. Nossos índices da evolução não nos favorece, diante do que é preciso atuação e coragem de ações e posicionamentos. Não temos que ter, por aqui, em pleitos eleitorais, a luta do bem contra o mal, mas sim, simplesmente, de opções em torno da qualificação humana e propostas de termos um município de melhor qualidade de vida e desenvolvimento.
A Dupont Spiller Fadanelli
Não tenho conseguido ir, ultimamente, a eventos marcantes do meio social de Bento. Inclusive festejar dos 50 ANOS da DSF, referência maior em DÉCIO DUPONT e GILBERTO ANTONIO SPILLER, o primeiro de visão social e comunitária e o segundo, com visão empresarial e investidora. Como “dois polos positivos não se atraem”, está aí a dupla perfeita para o sucesso que, no passado tinha também a figura inesquecível de Luiz Milan, de morte trágica. Uma exemplar obra editada em livro, contendo artigos, conceitos e posicionamentos me foi lançada, com honrosa dedicatória. Agradeço muito e desejo continuado sucesso.
Curtas e poderosas
- Os vitrais da Igreja São Bento, lindos e poderosos, também. A entrada da Igreja, tão decantada turisticamente, tem infiltração na porta de acesso, será que o Pe. Pedro Carissimi, Vigário da Cristo Rei, não vai “passar o Bispo para trás”, e separar uma “graninha” da renda da Festa de Cristo Rei para corrigir essas imperfeições?
- Avança, no Congresso, proposta de Emenda Constitucional, PEC, para restringir os poderes do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Ministro Barroso afirmou que “não se mexe em instituições que estão funcionando”. Ei, Ministro, “perguntou pros índios”? O Legislativo limitando os poderes do judiciário? Que país é este, democracia alicerçada em falsos valores? A URBIA, empresa que ganhou a concessão dos APARADOS DA SERRA E SERRA GERAL, fechou os parques sustentando que mantê-los abertos dá prejuízo. A Justiça decidiu que tem que mantê-los abertos, não tem essa de manter a concessão com os parques fechados. A URBIA quer cobrar mais de cem reais por pessoa que deseja visita-los.
- Número de trabalhadores brasileiros sindicalizados caiu, de 2012 a 2023, pela metade, são agora 8,34% dos ocupados que estão ligados a algum sindicato. No total, segundo o IBGE, os sindicatos brasileiros perderam 6,2 milhões de filiados.
- Em 2022, 22,4% dos trabalhadores tinham curso superior. Em 2023 eram 23,1% ou seja, 23,2 milhões de pessoas.
- O CONSELHO DE MEDICINA lança plataforma para verificar se o atestado médico é falso. Vai se chamar CFM o instrumento ou ferramenta que vai verificar a integridade do atestado, caso seja falso o usuário será notificado. A plataforma também oferece uma funcionalidade que fará com que após a emissão do atestado ele seja enviado automaticamente para o empregador. O começo do procedimento será em novembro e passa a ser ferramenta obrigatória para profissionais de saúde a partir de março de 2025.
- Atenção gurizada ligada ao GIN COM TÔNICA. O MINNA MARIE CLASSIC, foi eleito como O MELHOR GIN DO BRASIL. Tá ligado?
- Deus do céu, o Presídio Regional de Caxias está lotado, leve-se em conta que uma parte dele foi interditado pela justiça. O sistema penitenciário da serra tem 5% de déficit de vagas. Um novo presídio vai ser construído com capacidade para 800 detentos. Temos, 2.905 presos definitivos e 1.312 presos provisórios. O presídio de Bento, considerado o “PRESÍDIO MOFO” e não com um HOTEL 5 ESTRELAS COMO DIZEM ALGUNS, inclusive eu, é palco de muitas doenças respiratórias entre os presos, um baita problema para o Sistema Penitenciário.