INÊS, NOSSA MUSA ITALIANA
Sempre gostei de Inês Rizzardo, de sua beleza clássica, de seu repertório, da qualidade vocal, da postura cênica. A comparo a ORNELLA VANONI, a quem eu ficava horas ouvindo, encantado com seu repertório de músicas italianas românticas. ORNELA hoje está com 88 anos e, de vez em quando a vejo se apresentando nos palcos da Itália, ainda encanta. Inês, que tem 25 anos de apresentação na Maria Fumaça e inúmeras apresentações pelo Brasil afora, está cada vez melhor, ouvi-la é sinônimo de encantamento, mergulhar em sentimentos. Tributar-lhe homenagem, através da Câmara de Vereadores, com a medalha Aristides Bertuol, é justo, fui prestigiar, mergulhei profundamente no significado da homenagem e nas interpretações de Inês, tanto musicais, belíssimas e encantadoras, em determinado momento acompanhada do Coral Santo Antônio e de Rodrigo Sotton, como no seu pronunciamento. Raramente ouço pronunciamentos tão abrangentes, tão verdadeiros, envolvendo seu histórico de vida e a construção de seu valor artístico. Mereceram aplausos frequentes e intensos, pela plateia composta por mais de 500 pessoas. Estavam todos diante de uma dama da canção, uma DIVA entre os artistas musicais valiosos que temos entre nós. Formou-se fila para cumprimenta-la, por outro compromisso não pude fazê-lo, faço aqui através desta homenagem.
RECONHECER É PRECISO
IVANE FÁVERO. Era Secretária de Turismo de Garibaldi dando, aquele Município, maior projeção do que Bento. Trouxeram-na a Bento onde seus sonhos esvaíram por falta de recursos, de apoio e reconhecimento. Frustrou-se, fez estradas com sua formação de Turismóloga Mestre, Consultora em Turismo e com o notabilizado e valioso BLOG VIAJANTE MADURO. Vive a vida fazendo o que gosta, espraiando conhecimentos, formando mentalidades turísticas, explorando e enaltecendo potenciais turísticos, conquistando simpatias, adeptos, reconhecimento e aplausos. Fiquei de olho nessa trajetória, sempre gostei dela, da maneira de ser, de seu entusiasmo pelo trabalho profissional e competente, era questão de tempo que seu valor sensibilizasse o reconhecimento de forma especial. E isto aconteceu também através do prêmio TROFÉU GURI. Os amigos aplaudem.
A DESPEDIDA
Em seu novo livro, o psicanalista Moises Groisman ensina a lidar com as perdas e reflete sobre a própria finitude. O psiquiatra e psicanalista Moises Groisman, um dos pioneiros da terapia familiar no país, acaba de lançar seu 14º. livro, “Terapia familiar do luto: da morte à vida” 82 anos. “O tempo cronológico me acena com a vinda da morte e há um estreitamento de projetos, nosso alimento emocional”. Embora saibamos que a morte faz parte da existência, é difícil afirmar que alguém esteja preparado para morrer – e também conviver com a perda de entes queridos. “É fundamental a aceitação por parte dos que ficam, do contrário ocorre uma paralisia em seu tempo evolutivo”. Explica que a terapia é finalizada com uma espécie de ritual: uma carta de despedida de cada um dos integrantes daquele círculo impactado pelo luto, para ser lida à beira do túmulo, ou no local onde as cinzas são depositadas. , será um espaço onde as emoções dos participantes afluirão. A morte deve ser superada por todo o sistema familiar e não apenas do ponto de vista individual”. E ensina que, além do luto total, causado pela morte, há lutos parciais, objetivos ou subjetivos. O luto parcial é quando não há morte, mas uma ruptura significativa. Pode ser objetivo, quando há um diagnóstico de câncer – às vezes, por exemplo, acompanhado pela retirada de uma mama, ou uma cirurgia de próstata. Ou subjetivo, em sentimentos de perda mais difusos: como a menopausa (fim da juventude), o envelhecimento, os filhos saindo de casa. “Enquanto a dependência dos filhos é evidente, a dos pais em relação aos filhos é oculta, difícil de perceber”, discorre.
O livro traz ainda casos clínicos e seu fecho se compõe das reflexões de Groisman sobre o próprio envelhecimento. “Quanto às perdas que sofri, totais (morte de pai e mãe – perda da família de origem – e de irmão) e parciais/individuais (envelhecimento, comprometimento físico: artrose dos joelhos, prostatectomia total para cura de câncer de próstata, seguida de neuropatia periférica pós-radioterapia desse câncer), procuro reagir a elas me adaptando e utilizando os recursos científicos disponíveis.
CURTAS E PODEROSAS
• Aproximadamente 40% da população brasileira possui mau hálito, estimativa é de que um terço da população mundial tenha, o que não é uma doença, porém a halitose costuma provocar mudanças no padrão de comportamento e afetar relações. Diversas são as causas, 90% delas tem origem na boca. Então “dentista nela”!
• Kesley Vial, há 15 anos não via a mãe que está nos Estados Unidos. Entrou naquela onda de atravessar a fronteira do México de forma clandestina para ir visita-la. Neste 15 de agosto apareceu morto depois de ter sido preso pela Imigração Americana em EL PASO. O caso está sendo investigado.
• O número de jovens deprimidos dobrou após a pandemia. Ouvi, nesta quinta, que o número de suicídios no Brasil está crescendo muito. Os jovens diminuíram as expectativas em relação ao futuro, abalando crenças e multiplicando incertezas. O psiquiatra Guilherme Polanczyk, diz que um conjunto de situações causaram estresse, “o medo do vírus, perdas econômicas, estresse familiar, luto e dificuldades na escola”, que tem efeitos muito particulares. A Revista NATURE diz que isto também se deve ao fato dos jovens viverem num mundo inseguro e incontrolável.
• Sabem aquele TOURO lá de Barretos? Pois neste dia 27 no rodeio, ele derrubou um peão que o montava, pisoteou, chifrou e o mandou para o hospital consciente e com “saúde estável”. Mas, o pescoço dele, chifrado, “nunca mais será o mesmo”, observação é minha.
• Pôxa, o destino bate a porta mesmo. Neste dia 29, um Guaíba, Cinara Cristina da Silva, 26 anos, estava no banco traseiro de um carro Peugeot 207 que tinha seis pessoas dentro e se acidentou. Ela saiu pelo porta malas e foi morta atropelada por outro carro na Rodovia. Certamente não sentou a beira da rodovia para se recompor. Foi direto pedir ajuda e passaram por cima dela.
• Proposta por entidades empresariais, a recém lançada Contribuição Espontânea ao Turismo (CET) partiu da Associação Comercial Industrial de Canela. A estimativa de arrecadação para Gramado é de R$9 milhões e, para Canela, é de R$4,9 milhões.
• Um novo Shopping de outlets, ficará na BR-290 (Freeway), quilometro 79. Serão 83 lojas, com previsão de gerar 2,5 mil empregos diretos e outros 7 mil indiretos. A área construída é de 29 mil metros quadrados e projeta receber 500 mil visitantes por mês.
• Presidente do PSDB Mulher, a ex-governadora Yeda Crusius produziu um dos guias mais completos de orientação política. “Os homens não querem dividir espaço. Os partidos asfixiam as candidatas, sonegando recursos para a campanha, apesar de garantia legal de respeito a cotas”, disse ela.
• Em NOVA BRESCIA, neste dia 30, incêndio destruiu um aviário, matando 10,2 mil pintos, “bonitos e bem nutridos”, disse o proprietário. Desta vez não é um pinto a notícia, mas sim os infortunados 10,2 mil pintos.
• Em Guarapari, Espirito Santo, um bebê de 7 meses morreu após engolir uma lagarta. O animal foi encontrado no vômito da criança, os pais pensaram que era um pedaço de carne. Os médicos públicos pensaram que ele tinha uma virose, mas um médico particular atestou uma infecção pulmonar. Notícia correu o mundo.
• Em Rodovia do Distrito Federal uma carreta perdeu o controle e atropelou uma boiada, matando 21 animais e capotando. População local carneou as vacas ali mesmo, no asfalto.
• Neste dia 07 desfile cívico do 7 de setembro, na VIA DEL VINO.
• Neste dia 05, no Salão de Eventos do CIC, divulgação dos resultados da EXPOBENTO/FENAVINHO; repasse de auxílio ao CONSEPRO; apresentação da nova Diretoria dos eventos e, coquetel de integração.
• As dez cidades que mais criaram empregos no RS em julho: Caxias do Sul (999); Porto Alegre (793); Novo Hamburgo (432); Cachoeirinha (344); Erechim (339); Passo Fundo (289); Canoas (267); Panambi (226); Teutônia (225); São Leopoldo (214). Perdemos para Erechim, Panambi e Teutônia, o que dizer?