Uma nova sede para a Fecomércio
A Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) prepara, para 29 de junho, a inauguração da nova sede. Em imponente prédio próprio de nove andares, que pode ser visualizado por quem transita pela Free-way, a sede abrigará, além do administrativo, assessorias que atendem as demandas da casa, como tributária, econômica, planejamento, parlamentar, jurídica, entre outras. Com acesso pela Rua Fernando Ferrari, no Bairro Anchieta, a edificação de 15 mil m², erguida em terreno de 20 ha, reserva ainda um espaço especial para o Sesc e o Senac com todos os serviços de apoio para o funcionamento dos serviços.
Empresariado contra o coronavírus
Em tempos de pandemia, o tão falado isolamento vertical, que proporcionaria a retomada gradativa de todas as atividades, está diretamente ligado à aplicação de testes em massa na população. Desta forma, a preocupação agora está na aquisição destes testes, o que já está sendo encampado não somente por instituições da área da saúde, como pelos poderes executivo, legislativo e judiciário. Entrando nessa onda, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIB-BG) também pretende adquirir uma boa quantidade de testes com parte do valor arrecadado entre o empresariado e a comunidade, excedente para a construção dos 40 leitos no Complexo Público de Saúde, localizado junto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas.
Vinho em casa
O período de quarentena, com as indústrias retomando gradativamente as atividades e o comércio em geral fechado, está levando muitas pessoas aos supermercados. Diariamente, na maioria deles, observam-se filas para acesso durante todo o dia. A situação atípica fez com que houvesse um pequeno aumento na venda de vinhos, segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS), Antônio Cesa Longo. “Com os restaurantes fechados, o consumo passou a se dar em casa. Mas o que determina mesmo o aumento nas vendas do produto é a temperatura. Se está frio, vai vender mais”, diz o dirigente.
Produtos mais caros?
Ainda conforme Longo, alguns itens que estão aparecendo como “mais caros” nas pesquisas não sofreram exatamente um reajuste em seus preços. Exemplo disso é o papel higiênico e o sabonete. A insegurança causada nos consumidores no início do isolamento fez com que houvesse um considerável aumento na procura, o que fez com que os estabelecimentos não realizassem mais promoções. Mas o líder do setor supermercadista reforça que não haverá desabastecimento nos mercados.
Dificuldades no setor agrícola
“Temos que ficar em casa, mas também temos que nos alimentar”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Cedenir Postal. Preocupado com o cancelamento da Feira do Produtor Rural devido à pandemia de coronavírus, Postal acredita que a atividade podia ter sido mantida, pois está diretamente ligada à alimentação, assim como os mercados. Além disso, a Feira é realizada em local aberto. “Poderiam isolar as bancas, feirantes com máscaras e luvas, consumidores distantes dos produtos, uma pessoa só fazer a cobrança. Estamos dispostos a nos adaptar”, afirma o dirigente. Além disso, agricultores que fornecem para hotéis e restaurantes então perdendo praticamente toda produção.
Hortifruti em casa
Uma lista elaborada pela Emater/Ascar que está circulando pelas redes sociais e poderia ser uma saída para os agricultores não está surtindo o efeito desejado. O intuito, certamente, era salvar as vendas, mas os produtores estão esbarrando no problema das entregas. Muitos não utilizam tecnologias, como também não conhecem os bairros e ruas da cidade. Alguns começam suas entregas às 8h da manhã e encerram noite adentro. O ideal seria um ponto de distribuição para que os compradores pudessem retirar ou que, a partir deste local, as encomendas saíssem através de entregadores habituados (motoboys).
Campanha pela indústria brasileira
A Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) está lançando uma campanha de valorização da indústria e do móvel brasileiro. O principal objetivo é que, após toda essa crise passar, seja incentivado plenamente o consumo de produtos e a mão de obra nacional. Intitulada “É do Brasil, é pra você”, a campanha busca a adesão de empresas, pois quanto maior o engajamento, maior será o alcance junto a consumidores e clientes