A baixa arrecadação para a segurança
A Fundação Consepro divulgou uma arrecadação de R$ 14 mil através da campanha de doação voluntária anexada ao carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2020. A guia, no valor de R$ 15, foi paga por pouco mais de 900 contribuintes. O curioso é que Bento Gonçalves tem cerca de 70 mil imóveis cadastrados, o que renderia ao Consepro, com o entendimento e a contribuição da comunidade, mais de R$ 1 milhão. A sociedade cobra segurança, mas não contribui para sua manutenção. É obrigação do Estado? Sim! Mas já que ele não faz a sua parte, façamos nós!
Cuidado com os golpes
A Polícia Civil alerta a comunidade, em especial os beneficiários de programas sociais, para que fiquem atentos aos golpes que estão sendo aplicados por redes sociais e telefone envolvendo o chamado “coronavoucher”, benefício criado pelo Governo Federal para auxiliar as famílias de baixa renda, estendido posteriormente a outras categorias. Já existem golpistas entrando em contato por telefone, e-mail e outras redes solicitando atualização cadastral para dar direito ao recebimento. Os golpistas, por este meio, se apossam de números de documentos e outros dados para prejudicar as famílias que têm o direito já assegurado. Não caia nessa! Na dúvida, contate a Caixa Federal ou denuncie à Polícia Civil por meio da Delegacia Online.
Villa Michelon volta dia 30
A direção do Hotel Villa Michelon, preocupada em cumprir com as determinações de segurança e saúde de seus funcionários e hóspedes resolveu prorrogar o prazo para retorno às atividades. A volta, até então marcada para o dia 13 de abril para os colaboradores e 15 de abril para os hóspedes, ocorrerá dia 28 para os primeiros e, para a partir do dia 30, para o segundo grupo. Conforme a diretora do estabelecimento, Elaine Michelon, nos dias 28 e 29 serão feitos o arejamento e a higienização de todas as dependências. Já no dia 30, iniciam os atendimentos para reservas. Caso haja novas determinações, as datas poderão ser postergadas.
Comércio fechado
A manutenção do fechamento do comércio até 15 de abril preocupa não somente as presidências das entidades ligadas à área, tanto patronais quanto de trabalhadores, como também – e principalmente – os comerciantes e comerciários. Isto porque a maior parte das lojas, tanto de rua quanto de shoppings centers, estão estabelecidas em salas alugadas, cujo pagamento da obrigação é proveniente das vendas. Também depende das vendas não somente o pagamento dos empregados, mas também o comissionamento dos mesmos, que dependem deste para alavancar os rendimentos mensais e cumprir com as obrigações familiares. No início da semana, as entidades haviam trabalhado intensamente para criar protocolos de atendimento, a fim de retomar as atividades no dia 6 de abril, mas foram pegos de surpresa, na noite da terça-feira, dia 31, pelo Decreto do Governo do Estado, obrigando o comércio de todo o Rio Grande do Sul a manter as portas fechadas pelo menos até 15 de abril. Agora, tanto as entidades quanto patrões e empregados precisam esquentar suas cabeças para pensar em alternativas, negociações e renegociações visando reduzir as perdas do período.
A possível volta às aulas
Da mesma forma que o comércio, o Governo do Estado postergou a volta às aulas, que inicialmente seria em 6 de abril, para 30 de abril. O Decreto, publicado na terça-feira, 31 de março, é válido para escolas públicas estaduais e também para a rede particular de ensino, cabendo a cada município verificar a situação de forma pontual e marcar o retorno das redes municipais. A boa notícia é que as atividades domiciliares, encaminhadas pelos educadores para os alunos cumprirem durante o afastamento das classes, contarão como horas-aula, não sendo necessária a recuperação para o fechamento dos 200 dias letivos.
Frase: “A terra sem lei que virou as redes sociais tem que ser moralizada. É difícil, mas não é impossível”. Elaine Michelon, proprietária do Hotel Villa Michelon