A partir deste mês, todos os motoristas das categorias C, D e E terão de fazer o exame toxicológico, que detecta o uso de drogas ilícitas, para renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e em cumprimento à lei federal 13.103 e à deliberação 145 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O exame tem o objetivo de identificar o uso de substâncias psicoativas no organismo do motorista e oferecer mais segurança no trânsito em relação ao transporte de cargas e vidas. No Rio Grande do Sul, mais de três mil carteiras de habilitação estão bloqueadas devido à falta de laboratório que realize o exame no Estado. Em Bento Gonçalves não há laboratórios credenciados (apenas na região) e os testes estão sendo enviados para clínicas em São Paulo ou Rio de Janeiro, mas cada exame custa em média R$ 300 e é pago pelo motorista (no caso de ser autônomo), ou pela empresa.
A análise clínica poderá ser realizada pelo fio de cabelo ou pelas unhas para detectar diversos tipos de drogas e seus derivados, como a cocaína, maconha, morfina, heroína, ecstasy e metanfetamina (rebite). O exame é capaz de detectar substâncias usadas em um período de tempo de três meses. Na cidade, cerca de 42 motoristas estão com bloqueio da habilitação, na CFC Bento Gonçalves há 20 casos, na CFC Pozza, também 20 pessoas estão aguardando o desbloqueio e na CFC Puma, dois condutores tentaram a renovação e ainda não receberam a habilitação de volta.
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