As primeiras mudas de videira aportaram ao Brasil em 1532, sendo introduzidas na Capitania de São Vicente, através de Martim Afonso de Souzo, umas dos colonizadores do país. A Vitivinicultura, contudo, ficaria restrita a minúsculas áreas, situação que só começa a mudar a partir de 1875, com a chegada dos imigrantes italianos ao Rio Grande do Sul, na serra do Nordeste, atualmente responsável por 90% da produção nacional. Herdeiros de longa tradição na uva e no vinho, os imigrantes logo conferiram grande importância econômica à atividade que vai crescendo e impulsionando o desenvolvimento regional. Nas duas primeiras décadas do século XX (20) nasceram às primeiras vinícolas de maior expressão, algumas delas ainda existentes.
Nos anos 30, o modelo associativista surge como uma grande força da cadeia produtiva. A partir de 1964, há um salto de qualidade, com a instalação na Serra Gaúcha e em Santana do Livramento de empresas multinacionais de bebidas. De 1980 para cá, pequenos Viticultores, a partir da experiência como fornecedores, passam a investir na qualificação de sua produção própria de vinho. Também nos últimos anos, assiste-se a uma “ampliação de horizontes”, com novas áreas não só no Estado, mas no país, como opção para expansão da atividade. A parte meridional do Rio Grande do Sul, o Vale do Rio São Francisco (no Nordeste do Brasil), Santa Catarina e Minas Gerais podem ser mencionados como exemplos desta tendência.
O surgimento do Instituto Brasileiro do Vinho, na segunda metade da década de 1990, é um dos marcos na história da Vitivinicultura nacional.
Por congregar as principais entidades da cadeia produtiva, o IBRAVIN é o foro em que produtores de uva, indústria de vinho, cooperativas e o Governo do Estado do RS dialogam em busca do desenvolvimento harmônico do setor.
“Hoje, a Serra Gaúcha tem a capacidade de encantar a todos os que já tiveram a oportunidade de visitá-la. As belezas naturais falam por si próprias. E, é correto afirmar que, se não existisse a percepção de empreendedorismo, o sucesso ainda não teria se efetivado.”
“Transformar umas lindas paisagens em pontos turísticos requer algo além do oportunismo. O preparo de recursos humanos para atender bem aos turistas é fator determinante para o crescimento do setor, E essa lição está sendo assimilada pelos gestores e empresários da área turística.”
“Em cada uma de nossas cidades, independente do tamanho, existe um evento que valoriza o que a natureza oferece de melhor e exalta a valorização do imigrante que nos conduziram ao progresso.”