A situação é corriqueira e, infelizmente, as pessoas ainda não entenderam que é crime o abondono de animais, principalmente quando estão em situação de vulnerabilidade. Mais uma vez uma denúncia chegou ao Semanário, desta vez o caso era na rua Arlindo Bartolomeu Romagna, no Zatt onde dez gatos e dois cães estavam vivendo a meio à sujeira e sem água e comida.
Desde dezembro de 2015 ninguém comparece à residência que está com a porta semi-aberta para que os animais entrem e saiam do local. Mas o lixo, as fezes dos bichos e o descaso fez com que vizinhos relatassem a dificuldade de conviver próximo à sujeira e vendo os cães sofrendo. “Eles não estão presos, isso é a única coisa boa, pois assim conseguem sair pelo bairro em busca de comida. Mas não podemos aceitar tamanho descaso, sem falar que o que há de baratas e ratos nesse terreno e em volta dele é terrível”, observa um morador que preferiu não se identificar.
Em contato com a Prefeitura, a secretária de Meio Ambiente Bárbara Zanatta, relatou que eles ainda não haviam recebido nenhuma queixa sobre o local, mas que eles anotariam o endereço para que fosse feita uma vistoria. “Iremosa até lá, não poderemos entrar na residência, mas vamos tentar retirar os bichos da situação vulnerável em que eles se encontram e ver o que poderá ser feito posteriormente”, salienta lembrando que as denúncias podem ser feitas pelo telefone gratuito da prefeitura.
A casa onde os animais estão dormindo à noite, ainda está mobilhada, mas extremamente suja. O Semanário tentou contato com Ongs da cidade, mas não obteve resposta.
Leia mais na edição impressa do Jornal Semanário desta quarta-feira, 9 de novembro de 2016.