A operação de busca pelo submarino argentino que provavelmente explodiu no Atlântico Sul com 44 tripulantes a bordo continuava neste sábado, 25, com a mesma intensidade, na expectativa de localizá-lo no fundo do oceano graças à chegada de sofisticados equipamentos russos. A busca “não tem prazo de conclusão e continuará dia e noite com a ajuda de 13 países”, declarou na sexta-feira, 24, à noite o porta-voz da Armada Argentina, o capitão Enrique Balbi.
A notícia sobre a explosão ocorrida no “ARA San Juan” entre Ushuaia (extremo sul) e Mar del Plata (400 km ao sul de Buenos Aires), três horas após o último contato com a base, desesperou as famílias dos tripulantes. Muitos dão como certa a morte de todos a bordo, enquanto outros permanecem esperançosos e aguardam novidades na base naval de Mar del Plata. Apesar das últimas notícias desalentadoras, a operação de “busca e resgate” não diminuiu e ganhou novo impulso com a chegada do avião militar russo Antonov a Comodoro Rivadavia, 1.750 km ao sul de Buenos Aires, na noite de sexta-feira.
Cerca de 5.000 homens correm contra o relógio, com as equipes de resgate de submarinos mais sofisticadas do mundo. O ARA San Juan se comunicou pela última vez em 15 de novembro, quando navegava em direção à sua base no porto de Mar del Plata. Ele reportou uma avaria nas baterias.