Seis barcos e três aviões patrulhavam nesta sexta-feira, 24, a zona de uma explosão no Atlântico Sul onde pode ter desaparecido o submarino argentino “ARA San Juan”, mas não há mais esperanças de achar seus 44 tripulantes com vida.
A confirmação da explosão também coincide com as hipóteses levantadas de que o submarino sofreu um acidente repentino logo após sua última comunicação, quando avisou a base sobre uma avaria nas baterias. Uma explosão repentina em imersão poderia explicar a ausência de sinais de emergência, como liberar balsas, ou radiobalizas para ajudar no resgate, como indicam os procedimentos navais habituais.
A notícia causou revolta aos parentes dos tripulantes e a sensação de que a embarcação agora não passa de um túmulo no fundo do mar. A versão oficial da Armada diz textualmente: “Tratou-se de um evento anômalo, singular, curto e não nuclear consistente com uma explosão. Está faltando saber onde está o submarino e a que profundidade”.
As buscas se intensificaram nesta zona com navios oceanográficos com sondas de varredura e aviões com detectores magnéticos.Cerca de 4 mil efetivos procuram o “ARA San Juan” em navios e aviões da Argentina, Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai.