Nosso país atravessa talvez a maior crise dos últimos 50 anos pelos menos nas expectativas futuras, na minha opinião. Parece sermos uma bola de neve descendo uma montanha.
O que se vê é briga política atrás de briga política e pouca ação para se revolver os problemas econômicos de nossa nação.
As estatais brasileiras geram rombo atrás de rombo e não param de afundar o Brasil num atoleiro sem tamanho.
A revista Veja trouxe esse gráfico abaixo que eu trago aqui para apresentar aos meus leitores que, dessa forma, não adianta todo esforço do povo brasileiro para tentar melhoras se o peso dos governos está sempre maior.

As causas crônicas dessa situação das estatais brasileiras são muito conhecidas mas passam, principalmente, pela gestão não técnica dos seus presidentes e, sim, pela nomeação de apadrinhados políticos e loteamento de cargos públicos. Exemplo disso são os Correios que, mesmo com certo monopólio, geram déficits em cima de déficits.

Falo também que, conforme números apresentados em estudos nacionais, a dívida pública brasileira a partir de 2027 sairá do controle e não sobrará mais recursos além do orçamento financeiro para muitos investimentos que o Brasil necessita.

A dívida pública está sendo empurrada com a barriga para a frente. Os governos de plantão só estão espichando a corda. Um dia ela arrebenta. Esforço para conter o rombo fiscal de nosso país está passando muito longe da preocupação dos governantes.
Quanto aos Estados Unidos, o Brasil está fazendo muito pouco para resolver a situação. Quase nada. Do jeito que anda, pode ser que venham mais retaliações do que soluções. E quanto isso é jogado para a esfera política, quando alguns usam isso para crescer eleitoralmente, a situação das empresas e do povo não melhora em nada.
Parece que o quanto pior melhor, desde que se ganhe as próximas eleições. E o povo? O povo é apenas um detalhe, pelo que parece.
O Brasil é uma bola de neve. E está rolando morro abaixo.
Acredite em você e não dependa dos governos.
Pense nisso e sucesso.
Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário por 25 anos e proprietário da Prestige Imóveis Especiais.