Bento Gonçalves tem saldo negativo na geração de empregos formais em março

Na Capital do Vinho, os números mostram que no mês passado foram 2 mil admissões e 2.078 desligamentos, gerando um déficit de 78 vagas fechadas

Bento Gonçalves apresentou resultado negativo na geração de postos de trabalho formais no mês de março, conforme apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. Na Capital do Vinho, os números mostram que no mês passado foram 2 mil admissões e 2.078 desligamentos, gerando um déficit de 78 vagas fechadas.

O resultado negativo vem após dois meses consecutivos de melhora no cenário. Em janeiro foram 880 postos criados. Já em fevereiro, o número diminuiu, mas continuou positivo, com a geração de 435 vagas formais. Entre o ano passado e este ano, foram 24.227 contratações e 22.574 demissões, gerando um saldo positivo de 1.653 postos de trabalho na cidade.

Atividade econômica

Os números mostram que, no mês de março, dos quatro grupamentos de atividades econômicas, apenas o comércio apresentou saldo positivo, com a criação de 31 vagas. Já o setor de serviços foi o mais afetado, com o fechamento de 95 postos de trabalho, seguidos da Indústria (-12) e construção (-3).

Perfil do emprego

Ainda, segundo os dados divulgados pelo Caged, em março 1.137 homens e 863 mulheres foram admitidos em Bento Gonçalves. O nível de ensino que obteve maior número de empregos foi o de profissionais com ensino médio completo (931), seguido do ensino médio incompleto (301), fundamental incompleto (221), superior completo (188), superior incompleto (181) fundamental completo (171) e analfabeto (7). Já no campo das demissões, foram 1.248 pessoas do sexo masculino e 830 do feminino, sendo os com formação de ensino médio completo os mais afetados (908).

Conforme os dados, a faixa etária que mais foi contratada está entre 18 a 24 anos (647), seguida de 30 a 39 anos (495). Na sequência, 25 a 29 anos (349), 40 a 49 anos (273), 50 a 64 anos (121), até 17 anos (114) e 65 anos ou mais (1). A faixa etária que mais sofreu com as demissões ficou entre 18 a 24 anos (559).

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em março de 2021 foi de R$ 1.802,65. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 60,76 no salário médio de admissão, uma variação positiva de 3,49%.