Em outubro foram geradas 141 novas vagas de emprego em Bento Gonçalves, conforme apontam as informações do Ministério do Trabalho e Previdência Social divulgadas na terça-feira, 30 de novembro. Os números fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Segundo o levantamento, o resultado é fruto de 1.924 admissões e 1.783 demissões no mês. Para os 10 meses do ano, o saldo na Capital do Vinho fica positivo com 2.626 novas vagas.
Ainda, segundo o levantamento realizado, em Bento Gonçalves, o destaque foi para o setor da indústria, que gerou 70 postos de trabalho, tendo admitido 776 pessoas, e demitido 706. O setor de serviços vem na sequência, onde foram gerados 558 vagas e fechadas 500 (+58). Na sequência, a construção apresentou saldo positivo de 13 vagas. Foram 121 admissões e 108 desligamentos durante o mês de outubro. Apenas o setor do comércio que contratou e demitiu o mesmo número de pessoas: 469 contratações e demissões.
Na Capital do Vinho, de janeiro a outubro, houve 20.224 contratações e 17.598 demissões.
Perfil do emprego
Ainda, segundo os dados divulgados pelo Novo Caged, em outubro 985 homens e 939 mulheres foram admitidos em Bento Gonçalves. O nível de ensino que obteve maior número de empregos foi o de profissionais com ensino médio completo (925), seguido do ensino médio incompleto (263), fundamental incompleto (210), fundamental completo (199), superior completo (165), superior incompleto (160) e analfabeto (2). Já no campo das demissões, foram 978 pessoas do sexo masculino e 805 do feminino, sendo os com formação de ensino médio completo os mais afetados (842).
Conforme os dados, a faixa etária que mais foi contratada está entre 18 a 24 anos (583), seguida de 30 a 39 anos (511). Na sequência, 25 a 29 anos (326), 40 a 49 anos (266), 50 a 64 anos (129), até 17 anos (105) e 65 anos ou mais (4). A faixa etária que mais sofreu com as demissões ficou entre 30 a 39 anos (503).
Empregos na região
Situação do país
Todas as regiões do país tiveram saldos positivos na geração de emprego. Em números absolutos, o Sudeste liderou, com a criação de 121.409 empregos com carteira assinada, seguido pelo Sul (52.938), Nordeste (51.455), Centro-Oeste (17.554) e Norte (8.734)
Segundo o Ministério da Economia, em outubro, houve 1.760.739 admissões e 1.507.656 desligamentos no mercado formal de trabalho, o que resultou na geração de 253.083 postos de trabalho.
Apesar do saldo positivo, o resultado de outubro representa uma desaceleração em relação a setembro, quando foram criadas 313.902 vagas.
Na avaliação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o saldo positivo na criação formal de empregos é uma demonstração da recuperação formal da economia. “Apenas neste ano, mesmo com os efeitos ainda do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, conseguimos gerar mais de 2,6 milhões de novos postos formais de trabalho”, afirmou o ministro.