Terminou sem acordo a segunda audiência entre o Governo do RS e o Cpers Sindicato sobre a retomada das aulas presenciais no Estado. Após quatro horas de debates, os representantes não chegaram a um consenso na reunião de conciliação promovida pelo Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Porto Alegre. O encontro foi realizado na quarta-feira, 5 de maio, de forma virtual.
Durante a audiência, representantes das duas partes fizeram suas explanações e comentários favoráveis e contrários ao retorno presencial neste momento da pandemia. A juíza Dulce Anna Opptiz, responsável pela condução da sessão, acabou agendando uma nova reunião na quinta-feira, 14.
Na manhã de ontem, a juíza Cristina Marchesan, da 1º Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, indeferiu um pedido de entidades ligadas ao funcionalismo público que pedia a suspensão das aulas presenciais em todo o Estado. No entanto, a magistrada entendeu que não houve, por parte do Estado, mudanças nos critérios do mapa de Distanciamento.
Conforme o Cpers Sindicato, a irredutibilidade do Governo Estadual sobre a retomada das atividades é o que estaria travando um possível acordo. A entidade reivindica, além da priorização da vacinação aos profissionais da área, a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs).
Segundo os dados apresentados pelo governo do RS, houve evolução positiva dos indicadores analisados pelo sistema, nos últimos dias, e com base nas normativas vigentes, todas as regiões do Estado passaram a estar classificadas na bandeira final vermelha, conforme decreto que viabilizou a retomada escalonada da educação presencial no Rio Grande do Sul.
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