O número de vagas de emprego criadas em Bento Gonçalves seguiu negativo durante o mês de junho, conforme informações divulgadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na segunda-feira, 31. De acordo com as informações, entre admissões e demissões, o número de postos de trabalho fechados superou o de abertos, ficando em sete, as vagas fechadas.

A situação ainda é decorrente das chuvas do início de maio, que acabaram atingido diretamente a cidade.

Os dados mostram que em junho foram 1.903 contratações e 1.910 demissões, gerando um saldo negativo de sete postos.

Segundo o Caged, dos cinco setores pesquisados, três ainda apresentaram saldo negativo: Agropecuária (-3), Construção (-33) e Serviços (-52). Já os setores da Indústria e Comércio, já mostraram recuperação, gerando 77 e quatro vagas, respectivamente.

Perfil do emprego

Ainda, segundo os dados divulgados pelo Novo Caged, em junho 1.002 homens e 901 mulheres foram admitidos em Bento Gonçalves. O nível de ensino que obteve maior número de empregos foi o de profissionais com ensino médio completo (929), seguido do ensino médio incompleto (262), fundamental incompleto (218), fundamental completo (169), superior completo (162), superior incompleto (159) e analfabeto (4). Já no campo das demissões, foram 1.028 pessoas do sexo masculino e 882 do feminino, sendo os com formação de ensino médio completo os mais afetados (951).

Conforme os dados, a faixa etária que mais foi contratada está entre 18 a 24 anos (548), seguida de 30 a 39 anos (489). Na sequência, 25 a 29 anos (326), 40 a 49 anos (289), 50 a 64 anos (135), até 17 anos (109) e 65 anos ou mais (7). A faixa etária que mais sofreu com as demissões ficou entre 30 a 39 anos (515).

Recuperação no Estado

Conforme os dados, o Rio Grande do Sul criou 38,7 mil vagas de trabalho com carteira assinada em 2024. O número resulta de 784.391 admissões ocorridas em face das 745.649 demissões no período de janeiro a junho deste ano.

Em junho, o Estado perdeu 8.569 postos de trabalho formais, sendo a única unidade federativa com saldo negativo, consequência da enchente histórica de maio. Foram 108.299 contratações e 116.868 desligamentos no mês. 

No país, resultado é positivo

Ainda, segundo o Caged, em junho, foram preenchidas 201.705 vagas no Brasil. O setor de serviços liderou o crescimento com a criação de 87.708 novos empregos, seguido pelo comércio com 33.412 postos adicionais. A indústria também apresentou um desempenho significativo, com um aumento de 165% em comparação a maio.

No acumulado de janeiro a junho de 2024, o saldo de empregos gerados é de aproximadamente 1,3 milhão. Segundo o levantamento,o salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.132, registrando uma leve queda de R$ 5,15 em relação ao mês anterior.